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Mostrando postagens de novembro, 2010

INSTINTTO DE DEUS

Meu instinto de Deus é indemonstrável. Ao completar 66, “só sei que nada sei”. A vida tem sido agradável, Pela verdade e pela justiça lutei. Em busca da felicidade, Em qualquer idade, Cercado de tantos amores Fazendo vasos de flores. Como é bom viver! Cheio de ânimo para Olhar o copo pela metade cheia, Vendo a beleza florescer

NÚMEROS BRASILEIROS DESTE DOMINGO, 28 DE NOVEMBRO DE 2010

1) O ‘CAPITALISMO DE LAÇOS’ – ELIO GASPARI – FOLHÃO, A18. 1.1Neste livro, o professor Sérgio Lazzarini, do Insper, mastigou 20 mil dados estatísticos de 804 empresas. Em 1996, num universo de 516 grandes empresas, o BNDES e os fundo Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa participavam de 72 sociedades. Em 2003, numa amostra de 494 companhias, a participação estava em 95. Em 2009, num universo de 624, o Estado tinha um pé em 119 empresas. 1.2 O professor trabalhou com o conceito de “centralidade”, estudando a composição acionária das empresas. Em 1996, quem tinha mais “amigos” ( olhar de um usuário do Facebook) eram a União (com o BNDES) e a Previ. Em 2009 a situação era a mesma. Com outro critério, olhando-se para os grupos econômicos e seus cruzamentos, hoje quem tem mais amigos é o conglomerado da Andrade Gutierrez, seguido pelo grupo do empresário Carlos Jereissati. 1.3 Estudando a estrutura das grandes empresas, Lazzarini mostra como é pequeno o mundo dos amig

VIDA E MORTE!

Há alguns meses, li uma das maravilhosas crônicas da psicanalista Maria Rita Khel, no Estadão. Confirmo a sua assertiva de que o auto de natal pernambucano escrito pelo poeta João Cabral de Mello Neto e musicado pelo Chico, Morte e Vida Severina, foi uma unanimidade na década de 60. De fato, com esta peça inauguramos o Auditório Tibiriçá em 11 de setembro de 1965. Em abril de 1966 ganhamos o I Festival de Teatro Amador em Nancy, sul da França. Jean Louis Barrault, então presidente da La Comedie Française, convidou-nos para apresenta-la no Théâtre de L’Odeon, em Paris, as platéias ficaram maravilhadas. Os jornais, lá e aqui, repercutiram o encantamento trazido pela Troupe de Théâtre de la Université Catolique de Sao Paulo. O nome TUCA se consagrou e hoje, quase ninguém sabe que o TUCA, na Rua Monte Alegre, chama-se Auditório Tibiriçá! Esta introdução, porém, trata apenas de contingências históricas. Vamos ao universal, válido no tempo e no espaço, razão maior da peça e deste artigo. A p

SOCIOLOGIA ELEITORAL, DUAS ESPERANÇAS E O DISCURSO DA VITÓRIA

Eleições de 2010 – Segundo turno presidencial, em números arredondados 1 Colégio Eleitoral: 135 milhões de votantes inscritos. 2 Votação da candidata eleita: 55, 7 milhões 3 Não votaram na candidata eleita: 79 milhões 4 Distribuição dos que não votaram na candidata eleita: 4.1 - 43,7 milhões votaram no candidato derrotado 4.2 - 29 milhões se abstiveram e não foram votar 4.3 – 7 milhões foram votar e anularam o voto ou votaram em branco. 5 A candidata eleita recebeu 12 milhões a mais do que o candidato derrotado 5.1 – 10,7 milhões vieram dos Estados do nordeste 5.2 – 1,3 milhões vieram na maioria da Amazônia e da fronteira de Minas e Bahia 5.3 – Dos quase 900 municípios atendidos pelo Bolsa-Família, o candidato derrotado só venceu em 12 municípios. 6 Conclusão provável: é bem possível admitir-se que a descrição sociológica de Vitor Nunes Leal, em seu livro “Coronelismo, Enxada e Voto”, continue bem atual, e sirva para explicar, sociologicamente, o resultado eleitoral do segundo turn

QUEM SOU EU?

Boa pergunta. Respostas metafísicas, arena das discussões sem fim? Quais são as respostas vindas da neurociência, se as têm, serão suficientes? E o materialismo histórico e dialético, trás ele alguma luz que ilumine? Respostas dadas pelas metanarrativas, judaico-cristã, marxista, islâmica, cientificista se complementam ou se excluem? Porque me incomodar com isso? É que outro dia estava fazendo uma meditação em meio aos cânticos eclesiais da Igreja dos claretianos. Às tantas, surgiu-me esta pergunta. Afinal, quem sou eu, lá no fundinho, no fundão ou simplesmente no fundo? Não me lembro de ter encontrado qualquer resposta. Entretanto fiquei envolvido em uma luz interessante, como se meu eu tivesse se expandido para além de mim mesmo. E fui ficando reduzido a um mero ponto em meio àquela luz que se irradiava do interior da minha mente. Bem, mas vamos do mais simples ao mais complexo. Sou um animal que come e luta para comer! É, sem dúvida, o que, em primeiro lugar, sou. Também, um animal