QUEM SOU EU?
Boa pergunta.
Respostas metafísicas, arena das discussões sem fim?
Quais são as respostas vindas da neurociência, se as têm, serão suficientes?
E o materialismo histórico e dialético, trás ele alguma luz que ilumine?
Respostas dadas pelas metanarrativas, judaico-cristã, marxista, islâmica, cientificista se complementam ou se excluem?
Porque me incomodar com isso?
É que outro dia estava fazendo uma meditação em meio aos cânticos eclesiais da Igreja dos claretianos. Às tantas, surgiu-me esta pergunta. Afinal, quem sou eu, lá no fundinho, no fundão ou simplesmente no fundo?
Não me lembro de ter encontrado qualquer resposta. Entretanto fiquei envolvido em uma luz interessante, como se meu eu tivesse se expandido para além de mim mesmo. E fui ficando reduzido a um mero ponto em meio àquela luz que se irradiava do interior da minha mente.
Bem, mas vamos do mais simples ao mais complexo.
Sou um animal que come e luta para comer! É, sem dúvida, o que, em primeiro lugar, sou.
Também, um animal que precisa da mulher e, no meu caso específico, pelo histórico, sem qualquer sombra de dúvida. Aliás, como Deus tem sido bom comigo, todas maravilhosas, cada uma com um detalhe que as coloca acima das demais, igualando-as, por fim, pelos cimos das perfeições que mais as distinguem. Mas cuidado, eventual leitor. É preciso muita arte para identificar este detalhe de que vos falo. Vale a pena!
Uma homenagem. Foi, de fato, uma belíssima operação, essa biotecnologia feita da costela de Adão.
Em terceiro lugar, necessito de reconhecimento dos pares, dos demais. Os estudantes me passam a impressão de que eu sou um bom professor. Pelo sim e pelo não, vou guarda-la como sendo verdadeira!
Ainda, gosto de sentir que estou dando uma contribuição, que a minha vida está fazendo uma pequena diferença, que sem ela, o que faço não seria feito, ou, ao menos, não seria feito do jeito que eu faço.
No mais, procuro ficar aberto ao mistério, com maiúscula ou com minúscula? Vamos apostar que possa ser com maiúscula, Mistério.
É o que sei que sou, apenas isso. Preciso complicar mais o viver? Pressupondo, por exemplo, que eu sou onde não penso e penso onde não sou?
Respostas metafísicas, arena das discussões sem fim?
Quais são as respostas vindas da neurociência, se as têm, serão suficientes?
E o materialismo histórico e dialético, trás ele alguma luz que ilumine?
Respostas dadas pelas metanarrativas, judaico-cristã, marxista, islâmica, cientificista se complementam ou se excluem?
Porque me incomodar com isso?
É que outro dia estava fazendo uma meditação em meio aos cânticos eclesiais da Igreja dos claretianos. Às tantas, surgiu-me esta pergunta. Afinal, quem sou eu, lá no fundinho, no fundão ou simplesmente no fundo?
Não me lembro de ter encontrado qualquer resposta. Entretanto fiquei envolvido em uma luz interessante, como se meu eu tivesse se expandido para além de mim mesmo. E fui ficando reduzido a um mero ponto em meio àquela luz que se irradiava do interior da minha mente.
Bem, mas vamos do mais simples ao mais complexo.
Sou um animal que come e luta para comer! É, sem dúvida, o que, em primeiro lugar, sou.
Também, um animal que precisa da mulher e, no meu caso específico, pelo histórico, sem qualquer sombra de dúvida. Aliás, como Deus tem sido bom comigo, todas maravilhosas, cada uma com um detalhe que as coloca acima das demais, igualando-as, por fim, pelos cimos das perfeições que mais as distinguem. Mas cuidado, eventual leitor. É preciso muita arte para identificar este detalhe de que vos falo. Vale a pena!
Uma homenagem. Foi, de fato, uma belíssima operação, essa biotecnologia feita da costela de Adão.
Em terceiro lugar, necessito de reconhecimento dos pares, dos demais. Os estudantes me passam a impressão de que eu sou um bom professor. Pelo sim e pelo não, vou guarda-la como sendo verdadeira!
Ainda, gosto de sentir que estou dando uma contribuição, que a minha vida está fazendo uma pequena diferença, que sem ela, o que faço não seria feito, ou, ao menos, não seria feito do jeito que eu faço.
No mais, procuro ficar aberto ao mistério, com maiúscula ou com minúscula? Vamos apostar que possa ser com maiúscula, Mistério.
É o que sei que sou, apenas isso. Preciso complicar mais o viver? Pressupondo, por exemplo, que eu sou onde não penso e penso onde não sou?
Comentários
Como havia dito na sala, tambpem tenho um blog, se o senhor tiver tempo e puder dar uma olhada, eu seria muito grato. Parabéns pelo texto!
www.proprietariosdoterceiromundo.wordpress.com