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Mostrando postagens de 2010

PROJETO DE LEI DE INICIATIVA POPULAR PARA DESELEGER PARLAMENTARES IRRESPONSÁVEIS

À LUTA, ELEITORES! “LEI DA DESELEIÇÃO” 1 - Considerando a revolta dos cidadãos contra os parlamentares que se autoconcederam mais de sessenta por cento de aumento em seus salários, no Natal de 2010. 2 - Considerando que grande parte dos parlamentares não trabalha para o bem comum do povo e sim para seus próprios interesses e dos financiadores das suas campanhas eleitorais. 3 - Considerando que a representação parlamentar pode ficar ainda pior do que está. 4 - Considerando a necessidade de os parlamentares prestarem contas do que fazem e não apenas onerarem os cidadãos com o custo da representação política. 5 - Considerando que quatro anos de espera para não reeleger um parlamentar ou oito anos para um Senador é muito tempo e custa muito caro aos contribuintes, especialmente em um mundo em que as coisas podem ser acompanhadas em tempo real. 6 - Considerando o pioneirismo brasileiro, que por Decreto de 16 de fevereiro de 1822, sob a influencia de José Bonifácio, estabeleceu a

O RECALL, OU A DESELEIÇÃO E REMOÇÃO DOS PARLAMENTARES IRRESPONSÁVEIS

Ele se levantou da cadeira, de braços erguidos e abertos, “vou te dar um beijo”, aproximou-se de mim, continuei sentado, beijou-me. Exultava de felicidade, iluminara-se, compreendeu a importância e a oportunidade política de iniciar uma campanha de iniciativa popular de lei para introduzir o RECALL no Brasil. Sérgio Storch é amigo de mais de vinte anos. Engenheiro altamente qualificado, ocupado com a gestão do conhecimento, é também um ativista político sério, que quer o bem comum do povo brasileiro e o aperfeiçoamento das instituições democráticas. Havia me telefonado para consultar-me sobre se seria possível revogar o aumento de mais de sessenta por cento que os parlamentares se autoconcederam, presente de Natal aos cidadãos trabalhadores. Silvia Paletta Cardoso Sica, administradora, literata e excelente corretora de textos, acompanhou a nossa reunião no Cristallo do Pátio Higienópolis, produtiva, pois, em uma hora delineamos a campanha. WIKICAN, nós podemos, através da plataforma WI

PREZADO AMIGO

É sempre uma alegria revê-lo. Afinal, já nos conhecemos por volta de uns cincoenta anos. E, quantas conversas e discussões acaloradas já não tivemos, ao longo deste tempo. Mas ontem, eu fiquei realmente chocado. É que a certa altura, você praticamente exigiu, totalitariamente, que eu lhe dissesse, admitindo, que o atual Presidente da República foi o melhor de todos quantos o Brasil já teve, especialmente em relação ao anterior. Observando que a sua defesa apaixonada do homem, em face da minha resistência quase indiferente a tal figura ia te deixando muito, muitíssimo nervoso, temi que sofresse uma débâcle física, pois, depois dos setenta, não convém que a exaltação supere certos graus. Então, por amizade, para acalmá-lo, atendi ao seu desejo e aquiesci que seu ídolo seria o máximo! E é por isso que esta carta se faz necessária hoje, depois de uma noite de sono, após a metabolização do bom vinho que nos serviu para brindar a amizade, a nossa, e a dos convivas que nos agraciaram com as s

EU JÁ ERA!

Há alguns dias estou com este título e a matéria na cabeça, mentalmente escrita. Tem de ser agora, pois as coisas estão andando tão rapidamente que temo, além da consciência de que “eu já era”, ainda perca o bonde da originalidade do registro. Sim, porque na quarta-feira passada, jantando com o Francisco Petros no Airin, um bom japonês, diga-se, comentei que o Julian Assange do WikiLeaks, para mim, é o primeiro líder na nova formação social, o socialismo sem ditadura do proletariado, objeto no capítulo IV do meu livrinho “Levante a Mão e Fale Alto”, pela Quartier Latin, do amigo Vinicius Vieira. E que o Bradley Manning, 22 anos, analista de inteligência do Exército americano será, possivelmente, o primeiro mártir desta nova luta de classes que agora começa. E mais. Na manhã do sábado passado, por falta de lugar na padaria Lord, a da Rua Veiga Filho, acabei me sentando à mesa ocupada pela pedagoga Carla Zampieri. Gentilmente aquiesceu que com ela a dividisse, trocamos palavras, falei-lh

OTAVIO AUGUSTO VENTURINI COMENTA O "LEVANTE A MÃO E FALE ALTO"

Professor fiz a leitura do livro. Segue abaixo o comentário. De:Otavio Augusto Escrever Adicionar Bate-papoPara:mpeixotomg@mackenzie.br Escrever Adicionar Bate-papo , mpeixotomg@uol.com.br Escrever Adicionar Bate-papoAssunto:Professor fiz a leitura do livro. Segue abaixo o comentário. Data:12/12/2010 10:42 Prezado professor e amigo Marcos Peixoto, primeiramente, é motivo de grande alegria ver formalizada em livro toda a matéria ministrada com excelência e simplicidade pelo senhor no curso de: Ética e Cidadania Aplicada ao Direito I. Eu o felicito pela capacidade e coragem ter utilizado uma linguagem simples e direta para expor tema tão complexo e controvertido. Eu o parabenizo por não ter se escondido atrás de verborragias dúbias; meio covarde empregado por tantos intelectuais para escaparem de críticas. Creio que isto que o senhor fez só é possível àqueles que realmente conhecem e acreditam no que falam. Este livro mantém um diálogo horizontal com o leitor. Ao ler o livro- “Levante

INSTINTTO DE DEUS

Meu instinto de Deus é indemonstrável. Ao completar 66, “só sei que nada sei”. A vida tem sido agradável, Pela verdade e pela justiça lutei. Em busca da felicidade, Em qualquer idade, Cercado de tantos amores Fazendo vasos de flores. Como é bom viver! Cheio de ânimo para Olhar o copo pela metade cheia, Vendo a beleza florescer

NÚMEROS BRASILEIROS DESTE DOMINGO, 28 DE NOVEMBRO DE 2010

1) O ‘CAPITALISMO DE LAÇOS’ – ELIO GASPARI – FOLHÃO, A18. 1.1Neste livro, o professor Sérgio Lazzarini, do Insper, mastigou 20 mil dados estatísticos de 804 empresas. Em 1996, num universo de 516 grandes empresas, o BNDES e os fundo Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa participavam de 72 sociedades. Em 2003, numa amostra de 494 companhias, a participação estava em 95. Em 2009, num universo de 624, o Estado tinha um pé em 119 empresas. 1.2 O professor trabalhou com o conceito de “centralidade”, estudando a composição acionária das empresas. Em 1996, quem tinha mais “amigos” ( olhar de um usuário do Facebook) eram a União (com o BNDES) e a Previ. Em 2009 a situação era a mesma. Com outro critério, olhando-se para os grupos econômicos e seus cruzamentos, hoje quem tem mais amigos é o conglomerado da Andrade Gutierrez, seguido pelo grupo do empresário Carlos Jereissati. 1.3 Estudando a estrutura das grandes empresas, Lazzarini mostra como é pequeno o mundo dos amig

VIDA E MORTE!

Há alguns meses, li uma das maravilhosas crônicas da psicanalista Maria Rita Khel, no Estadão. Confirmo a sua assertiva de que o auto de natal pernambucano escrito pelo poeta João Cabral de Mello Neto e musicado pelo Chico, Morte e Vida Severina, foi uma unanimidade na década de 60. De fato, com esta peça inauguramos o Auditório Tibiriçá em 11 de setembro de 1965. Em abril de 1966 ganhamos o I Festival de Teatro Amador em Nancy, sul da França. Jean Louis Barrault, então presidente da La Comedie Française, convidou-nos para apresenta-la no Théâtre de L’Odeon, em Paris, as platéias ficaram maravilhadas. Os jornais, lá e aqui, repercutiram o encantamento trazido pela Troupe de Théâtre de la Université Catolique de Sao Paulo. O nome TUCA se consagrou e hoje, quase ninguém sabe que o TUCA, na Rua Monte Alegre, chama-se Auditório Tibiriçá! Esta introdução, porém, trata apenas de contingências históricas. Vamos ao universal, válido no tempo e no espaço, razão maior da peça e deste artigo. A p

SOCIOLOGIA ELEITORAL, DUAS ESPERANÇAS E O DISCURSO DA VITÓRIA

Eleições de 2010 – Segundo turno presidencial, em números arredondados 1 Colégio Eleitoral: 135 milhões de votantes inscritos. 2 Votação da candidata eleita: 55, 7 milhões 3 Não votaram na candidata eleita: 79 milhões 4 Distribuição dos que não votaram na candidata eleita: 4.1 - 43,7 milhões votaram no candidato derrotado 4.2 - 29 milhões se abstiveram e não foram votar 4.3 – 7 milhões foram votar e anularam o voto ou votaram em branco. 5 A candidata eleita recebeu 12 milhões a mais do que o candidato derrotado 5.1 – 10,7 milhões vieram dos Estados do nordeste 5.2 – 1,3 milhões vieram na maioria da Amazônia e da fronteira de Minas e Bahia 5.3 – Dos quase 900 municípios atendidos pelo Bolsa-Família, o candidato derrotado só venceu em 12 municípios. 6 Conclusão provável: é bem possível admitir-se que a descrição sociológica de Vitor Nunes Leal, em seu livro “Coronelismo, Enxada e Voto”, continue bem atual, e sirva para explicar, sociologicamente, o resultado eleitoral do segundo turn

QUEM SOU EU?

Boa pergunta. Respostas metafísicas, arena das discussões sem fim? Quais são as respostas vindas da neurociência, se as têm, serão suficientes? E o materialismo histórico e dialético, trás ele alguma luz que ilumine? Respostas dadas pelas metanarrativas, judaico-cristã, marxista, islâmica, cientificista se complementam ou se excluem? Porque me incomodar com isso? É que outro dia estava fazendo uma meditação em meio aos cânticos eclesiais da Igreja dos claretianos. Às tantas, surgiu-me esta pergunta. Afinal, quem sou eu, lá no fundinho, no fundão ou simplesmente no fundo? Não me lembro de ter encontrado qualquer resposta. Entretanto fiquei envolvido em uma luz interessante, como se meu eu tivesse se expandido para além de mim mesmo. E fui ficando reduzido a um mero ponto em meio àquela luz que se irradiava do interior da minha mente. Bem, mas vamos do mais simples ao mais complexo. Sou um animal que come e luta para comer! É, sem dúvida, o que, em primeiro lugar, sou. Também, um animal

AGORA EU VOU DE JOSÉ SERRA. EIS TRÊS RAZÕES

A PRIMEIRA È O VALOR DA ALTERNÂNCIA DO PODER A alternância do poder, mediante a qual sai a situação e entra a oposição, campos políticos formados por diferentes coligações partidárias que se alternam no exercício do poder político, é um dos requisitos essenciais à Democracia. Sim, ela é um dos elementos que não podem faltar, sob pena de tornar duvidosa a própria existência e vigência de um regime político democrático. Um histórico em traços largos, penso, justifica a assertiva. Lembremo-nos de que em 1964 os militares apearam os civis do poder e tomaram o seu lugar. Houve rodízio de generais presidentes, aliás, o ciclo começou mesmo, foi com um marechal. Embora sempre tenha havido um embate quanto à ênfase a ser dada à política a ser seguida quanto ao desenvolvimento econômico e social e à diplomacia, o traço comum daqueles vinte anos foi a de negação da participação democrática da cidadania. A sociedade civil foi reduzida a súdita do poder militar e a ditadura cometeu atrocidades, em

PROF BETIOL IMPRESSIONA-SE COM A CONCISÃO DO "LEVANTE A MÃO E FALE ALTO"

Prezado Professor Marcos Peixoto Se "para um dia de síntese, tornam-se necessários anos de análise" (Fustel de Coulanges), bem posso imaginar o tempo dispendido pelo senhor na elaboração paciente e cuidadosa dessa joia intitulada de "Levante a mão e fale alto". Li-a de uma só vez, impossível que me foi separar o começo do fim. Impressionou-me sua concisão, aliada a uma exposição que, sem ser hermética e enfadonha, convida a conhecer esse mundo fascinante da ética, da cidadania e do direito. Parabenizo-o e imagino como seus alunos do nosso Mackenzie devem agradecer ao Mestre Divino a graça de tê-lo como professor. Prof. Betiol Sp 29.09.10

DO UNIVERSITÁRIO BRUNO PILEGGI SOBRE O "LEVANTE A MÃO E FALE ALTO"

Quando chegou às minhas mãos o novo livro de um de nossos ilustres mestres, Marcos Peixoto Mello Gonçalves, tenho que confessar que meu primeiro pensamento foi: “ótimo, era só o que eu precisava, mais um livro para aumentar a pilha dos outros tantos que eu preciso ler”. Primeiramente, acreditei estar diante de um livro puramente acadêmico, cheio de regras e teorias. Entretanto, sem perder muito tempo coloquei-me a ler a obra. Foi nesse momento que percebi a grandiosidade de sua escrita. Em menos de uma semana já havia lido, grifado e anotado em todo o livro que acompanhara a todos os lugares onde eu fosse. “Levante a Mão e Fale Alto” é um daqueles livros para se ter sempre por perto, principalmente para aqueles que como eu, escolheram seguir o caminho das ciências jurídicas. O texto é formulado de forma primorosa, tanto no plano narrativo como no estilo. A maneira precisa e concisa de escrever do professor Peixoto aproxima o leitor de suas idéias, tornando, pois, o livro de incrível fa

PROF REIGOTA SOBRE O "LEVANTE A MÃO E FALE ALTO"

Caro colega e amigo Marcos Peixoto, Li seu livro Levante a mão e fale alto e gostei muito. Sob as duas perspectivas: conteúdo e forma. Mestre e intelectual reconhecido que é, Você nos transmite reflexões das mais profundas, valendo-se de uma linguagem simples e elegante. Certamente recomendarei a leitura de seu livro aos meus alunos. Aceite meus parabéns, João Manoel dos Santos Reigota

RESENHA DA PROF ELISA GUIMARÃES: "LEVANTE A MÃO E FALE ALTO - ÉTICA, CIDADANIA, DIREITO

GONÇALVES, Marcos Peixoto Mello. Ética, Cidadania, Direito. São Paulo: Editora Quartier Latin do Brasil, 2010 – 128 páginas Neste livro, Marcos Peixoto Mello Gonçalves, integrando-se a sólidos princípios, expõe de modo incisivo sua concepção dos valores embutidos na ética, na cidadania e no Direito. O leitor, atento as suas lições, percebe no posicionamento do autor a figura do jurista ao lado da figura do professor. O jurista evoca as propostas que, aos olhos da instituição jurídica, tornam-se válidas para serem aceitas pela comunidade. Fundamenta-se, pois, numa tábua de valores que parece inquestionável, enquanto mostra como o Direito atua e opera tecnicamente, ordenando a vida em sociedade. Esses valores, bem como as ideologias que os sustentam, fixam-se como objeto da análise crítica que o autor desenvolve ao longo da obra. Para isso, utiliza-se de sólidos construtos teóricos, ora hauridos nas fontes límpidas da sabedoria grega configurada nas teorias de Aristóteles e Platã

ECOCAPITALISMO!

Assistindo ao debate entre os presidenciáveis na Band, o Plínio se saiu com esta sobre a Marina Silva: ECOCAPITALISTA! Xingou-a, pareceu-me. Pelo menos foi o tom. Pensando bem, no entanto, acho que cunhou uma belíssima expressão para a atualidade. Sim, porque o capitalismo será revigorado através da economia verde, a produção que possa se sustentar ao longo do tempo. Sociedade de baixo carbono, substituindo a energia fóssil, dominando a natureza de uma forma que ela possa se renovar permanentemente, o que passa, pela mudança de paradigma, da agressão ao meio ambiente à sua preservação. Ora, mas isso não é tão simples assim. Depende de muita pesquisa e esta de muito dinheiro. Mas como é uma necessidade de sobrevivência do animal humano no planeta Terra, em razão dela, até uma nova regra moral já se incorporou à consciência histórica do século XXI. E numa escala significativa: deve-se preservar o meio ambiente. Nessa linha, Estados Unidos e China estão investindo rios de dinheiro em pesq

ORAÇAO DOMINICAL

ANJO DO MAR !

Mais linda que uma garota da Playboy, Sereia, violão, cabrocha, passista, rainha do samba E do rebolado, sorriso encantado, Luz da alma, verde-amarelado. Mãos precisas de artista, Ortopedista, dentista. Companheira-mulher, afetuosa, sexuada, Personalidade forte, gesticulada! Compaixão derramada, De um signo da água, ela nada. Filha aprisionada, Mãe escravizada, Pelo ex-marido atormentada, Em transição profissional já anunciada, Preocupada, Em terapia, bem orientada? Da política rejeitada à Relação desmanchada, Sem Henrique, Expectativa frustrada, Crise não superada. Regressão afetiva heterossexual, Concentração filial, maternal, profissional. Postura realista ou racionalizada? Recolhida neste inverno, Magoada, ainda amada, Ex-namorada! Post Scriptum: O tempo passou, este amor acabou. Silvia Paleta apareceu, o fogo reacendeu, a semente brotou e, mais forte, novo amor floresceu!

SERRA, OBAMA E AS AGÊNCIAS REGULADORAS!

A questão ocorreu-me hoje, em razão de duas notícias sobre o chamado Estado regulador, aquele que prestigia as agências reguladoras. Um tema árido, chato mesmo, mas importante do ponto de vista do caráter da intervenção do Estado na economia. José Serra, conforme a Folha de São Paulo na matéria intitulada “Depois de elogiar Lula, tucano confronta Mantega e Dilma”,...“foi duro no ataque ao governo: ‘As agências reguladoras, que foram um avanço no Brasil para substituir o Estado, foram pervertidas simplesmente porque foram loteadas politicamente’.” Barack Obama, a propósito do vazamento de petróleo no Golfo do México, “referiu-se ao comparecimento no Congresso dos responsáveis pelas petrolíferas envolvidas no caso – a British Petroleum (BP), a Transocean e a Halliburton – como um ‘espetáculo ridículo’ e prometeu pôr fim à ‘cômoda relação’ entre as companhias petrolíferas e os organismos oficiais reguladores.”... “Essa relação, de acordo com ele, permitiu que as companhias petrolíferas re

MARINA SE OPÕE POLITICAMENTE A LULA

Marina Silva ocupou o vácuo deixado pela inexistente oposição. Enquanto os demais candidatos se comportam de acordo com o script que os marketeiros ditam, Marina Silva faz política. Política no sentido de discutir o que interessa ao bem comum do Brasil. Nesse sentido, tem a coragem de opor-se frontalmente a Lula. Posicionou-se claramente contra a atitude de indiferença tomada pelo atual Presidente da República a respeito dos dissidentes cubanos deixados à morte pela ditadura castrista. Posicionou-se claramente contra os abraços que o atual Presidente da República vem dando ao ditador do Irã, chamando a atenção dos brasileiros para o fato de que até a Russia e a China estão se posicionando contra o enriquecimento de urânio por parte do Irã, enriquecimento em níveis capazes de fabricar uma bomba atômica. Posicionou-se contra a tergiversação do atual Presidente da República em relação à assinatura do tratado contra a proliferação nuclear, recomendando claramente que o Brasil assine este t

NOTA DE CIRO GOMES A RESPEITO DA CAPITULAÇÃO DO PSB

Ao rei tudo, menos a honra. A cúpula de meu partido, o PSB, decidiu-se por não me dar a oportunidade de concorrer à Presidência da República. Esta sempre foi uma das possibilidades de desdobramento da minha luta. Aliás, esta sempre foi a maior das possibilidades. Acho um erro tático em relação ao melhor interesse do partido e uma deserção de nossos deveres para com o país. Não é hora mais, entretanto, de repetir os argumentos claros e já tão repetidos e até óbvios. É hora de aceitar a decisão da direção partidária. É hora de controlar a tristeza de ver assim interrompida uma vida pública de mais de 30 anos dedicada ao Brasil e aos brasileiros e concentrar-me no que importa: o futuro de nosso País! Quero agradecer, muito comovido, a todos os que me estimularam, me apoiaram, me ajudaram, nesta caminhada da qual muito me orgulho. Quero afirmar que uma democracia não se faz com donos da verdade e que, se minhas verdades não encontram eco na maioria da direção partidária, é preciso respeita

NOW ! WE JUST NEED ANOTHER SILVA !

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60% AINDA NÃO SABE INDICAR UM NOME PARA PRESIDENTE. MAS SÃO ELES QUE DECIDIRÃO!

Achei espantoso este resultado, publicado dia 22 de abril passado, à página A4 do Estadão.Pesquisa realizada pelo Ibope, entre dias 13 e 16 de abril, com 2002 eleitores, em 141 municípios. De fato, o texto completo do analista José Roberto Toledo, especializado em reportagens com o uso de estatísticas, diz: “...metade dos eleitores dizem ter pouco ou nenhum interesse pelo pleito. Além disso, 60% dos eleitores ainda não sabem dizer espontaneamente o nome de um pré-candidato que esteja concorrendo à Presidência. São eles quem vão decidir a eleição.” Constata-se, portanto, quão frágeis e pouco significativas as porcentagens divulgadas pelas manchetes de jornais e artigos de revistas, como a da Veja deste domingo a respeito da corrida presidencial. E não nos esqueçamos que a Copa do Mundo na África do Sul vai polarizar as atenções dos brasileiros, relegando a reflexão sobre a eleição presidencial, apenas, para depois da copa. Em todo o caso, é bom que haja divulgação espalhafatosa das pes

NADA PODE ESTAR ACIMA DOS DIREITOS HUMANOS FUNDAMENTAIS

A propósito do errático comportamento do nosso atual Presidente da República a respeito dos direitos humanos fundamentais, às vezes defendendo-os, outras vezes sendo indiferente a flagrantes violações dos mesmos, especialmente as recém cometidas pelas ditaduras cubana e iraniana, é preciso fixar bem as idéias, a fim de que não fiquemos confusos, cheios de pensamentos obscuros. A declaração e o reconhecimento dos direitos humanos fundamentais são conquistas que se afirmaram ao longo do processo histórico e aqueles que quiserem inteirar-se da afirmação histórica dos direitos humanos podem ler o livro do prof. Fábio Konder Comparato, editado pela Saraiva e que tem exatamente este título: “A afirmação histórica dos direitos humanos”. Neste livro, esta afirmação histórica começa lá em 1215, na Magna Carta do rei João Sem Terra... Pois bem. Em pleno século XXI, depois de muito suor, sangue, lágrimas, ranger de dentes, atrocidades, fomes, pestes e genocídios, os direitos humanos fundamentais

ODEBRECHT E NAKANO DEFENDEM A PRODUÇÃO. MAS, E DAÍ?

No Folhão deste domingo encontrei duas matérias expondo a mesma tese, a respeito da insuficiência do aumento isolado das taxas de juros para, ao mesmo tempo, de um lado, controlar a inflação e, de outro, permitir aumentar a oferta de bens (Odebrecht) sem apreciar a taxa de câmbio (Nakano). Para ambos o mais importante para derrotar a inflação é aumentar os investimentos e ampliar a capacidade produtiva. A tese do empresário Emílio Odebrecht vem exposta sob o título “Um círculo vicioso”, à página A2. A do economista e professor da FGV Yoshiaki Nakano, intitula-se “Juros e câmbio de novo!”, à página B5. Segundo Odebrecht, “precisamos de mais poupança e crédito contínuo, estável e a juros que estimulem os investimentos. Só assim nossa estrutura produtiva se ampliará e a economia seguirá seu curso, livre de soluços de aumento de juros a cada sinalização de crescimento da inflação provocado pelo desequilíbrio entre oferta e demanda.” Na mesma linha, para Nakano, “ o que garantirá a transito

REPUBLICO AS RAZÕES QUE EXPLICAM PORQUE MARINA SILVA SERÁ A ELEITA

QUATORZE RAZÕES EXPLICAM PORQUE MARINA SILVA SERÁ PRESIDENTE EM 2010. Do www.blogdoprofessorpeixoto.blogspot.com Partindo do pressuposto de que o povo não é burro e acreditando que entre a mais bela teoria e o bom senso popular, este tende a estar mais próximo da verdade, Marina Silva se elegerá presidente do Brasil em 2010. Um bom exemplo desta sabedoria popular foi a derrota das elites políticas, eclesiásticas e das celebridades no plebiscito que decidiu sobre o direito de o povo comprar armas. Apesar da intensa e maciça campanha que veio dos extratos mais influentes do andar de cima, o “não” à revogação deste direito obteve 64% dos votos contra os 34% dos que votaram pela revogação do direito de o povo comprar armas. É claro que a pretensão arrogante daquelas castas influentes atribuiu a sua própria derrota à má campanha publicitária que teriam feito. Com esta desculpa tentaram confirmar para si próprios, a descrença que têm na capacidade do povo de julgar e decidir o melhor para el

SOU EU, OU, SOU EU!

Uma outra maneira de dizer quase a mesma coisa, li, há muitos anos, em um livro sobre a análise transacional. A frase era “Eu sou ok, você não é ok”. Significava a personalidade que ao se considerar vencedora, capaz de superar dificuldades extremas, especialmente na infância, acaba por sintetizar uma forma de relacionamento humano em que ela, a própria pessoa, é a única “ok”. Os demais mortais apenas existem para servi-la, de modo que tudo pode ser feito com eles. A lembrança veio a propósito de nosso presidente LILS e as próximas eleições presidenciais. Ainda durante todo o ano passado, algumas vezes argumentei junto a colegas de magistério, que LILS queria o terceiro mandato e dissimulara esta pretensão apresentando uma mulher desconhecida do meio político-partidário-eleitoral para sucedê-lo. Uma mulher que se recolheria, sem mais, se assim LILS desejasse. Desta forma afastava qualquer concorrente à sua própria pessoa, alguém com peso específico próprio e com capacidade de cresciment

EDUARDO SUPLICY E MARCOS PEIXOTO CONVERSAM NA LIVRARIA DA VILA

Foi na segunda, dia 05 passado que pudemos conversar durante quase duas horas, enquanto esperávamos a fila dos autógrafos que a Dora Kramer ia dando no “O PODER PELO AVESSO”, na Livraria da Vila, da Al. Lorena. Com o Serra, o Alckmin, o José Aníbal e o Madeira, todos meus conhecidos, não pude conversar,até porque eles não sofreram a fila. O Eduardo, o mais socialite de todos, talvez por isso mesmo, tornado petista, fez questão do comportamento respeitoso. Admirável esta nossa reserva moral democrática, o Eduardo Matarazzo Suplicy. O professor Willis Santiago Guerra, meu colega do Mackenzie, acompanhou a conversa durante um tempo. Outra que se achegou um pouco por ali, foi a Renata Paccola, advogada e poeta publicada, conhecimento novo para mim. Antes de eles chegarem, lembrei ao Eduardo que ele me permitiu discursar em 1978, em Franca, cidade natal de mamãe, da família Sandoval, subindo em seu portentoso caminhão de som, providenciado por um fortíssimo cabo eleitoral, médico cujo nome