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NÚMEROS BRASILEIROS DESTE DOMINGO, 28 DE NOVEMBRO DE 2010

1) O ‘CAPITALISMO DE LAÇOS’ – ELIO GASPARI – FOLHÃO, A18. 1.1Neste livro, o professor Sérgio Lazzarini, do Insper, mastigou 20 mil dados estatísticos de 804 empresas. Em 1996, num universo de 516 grandes empresas, o BNDES e os fundo Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa participavam de 72 sociedades. Em 2003, numa amostra de 494 companhias, a participação estava em 95. Em 2009, num universo de 624, o Estado tinha um pé em 119 empresas. 1.2 O professor trabalhou com o conceito de “centralidade”, estudando a composição acionária das empresas. Em 1996, quem tinha mais “amigos” ( olhar de um usuário do Facebook) eram a União (com o BNDES) e a Previ. Em 2009 a situação era a mesma. Com outro critério, olhando-se para os grupos econômicos e seus cruzamentos, hoje quem tem mais amigos é o conglomerado da Andrade Gutierrez, seguido pelo grupo do empresário Carlos Jereissati.

POEMA, 25 DE AGOSTO DE 2013!

Em parafuso, confuso. Isso. Medo de compromisso. Futuro no monturo? Coração, aqui e agora, contradição. Movimento, vida, vento. Segurança? Andança! Esperança, céu, nirvana. Felicidade, idade. Fé, genoma em pé. Caridade, ferocidade, sociedade. Capital, menos mal.

ATÉ QUANDO ABUSARÁS DA NOSSA PACIÊNCIA?

         À mesa, saboreando um queijo e vinho ela me perguntou:          _ Você já se sentiu inadequado?          _ Não que eu me lembre, respondi-lhe. Depois, sentado no sofá, ouvi a mestre pela USP e doutora pela PUCSP, um ano na Inglaterra e meses em Harvard, com um Curriculum Lattes invejável, esbravejar contra a sua abrupta demissão.          De fato, enquanto aplicava uma prova, discorria, o correio deixava em sua casa telegrama que assim começava: “confirmando seu desligamento...”. Depois de mais de dez anos de casa, via-se no olho da rua, sem maiores... e, procurava entender, queria a minha opinião.

CARTAZES PARA 7 DE SETEMBRO DE 2013

1) MAIS CADE, MENOS CARTEL 2) ABAIXE A DESPESA COM JUROS 3) ABAIXO A CORRUPÇÃO E A IMPUNIDADE 4) SAÚDE: CADÊ O “MAIS ESGOTO”? 5) SAÚDE: CADÊ O “MAIS ÁGUA ENCANADA”? 6) MAIS EFICIÊNCIA, MENOS DEMAGOGIA 7) DEMOCRACIA DIRETA JÁ

ANTICAPITAL, BURRICE OU IGNORÂNCIA?

1966. Acabáramos de voltar, trazendo a vitória conquistada no I Festival Internacional de Teatro Amador realizado em Nancy, no sul da França, onde concorremos com a peça “Morte e Vida Severina”, de João Cabral de Mello Neto, música de Chico Buarque. Segundo crônica da psicanalista Maria Rita Khel, o TUCA fora, então, uma unanimidade. Pois bem. Meu querido e falecido amigo, colega de classe na Faculdade de Direito da PUCSP desde 1964, Luiz Gonzaga da Rosa Travassos, o maior líder estudantil do período 64/68, naquele agosto de 1966 dedicou várias horas para me convencer a assumir o jornal da União Estadual dos Estudantes UEE, que ele presidia, antes de assumir a UNE em 1967,

CANSA!

              O IBGE informou a inflação anual até julho passado, de 6,27%. Caiu em relação a junho, esclarece o órgão, devido à contribuição especial dos alimentos e dos transportes. Conforme registrei nos dois textos anteriores, segundo Celso Ming e Alexandre Swartsman, o aumento de juros da taxa Selic, iniciada em 18 de abril último, só impactaria a inflação a partir de, pelo menos, seis meses, a partir de 18 de outubro, portanto. Contudo, daquela data até aqui, o Banco Central elevou a taxa de 7,25% para 8,5%. Obviamente, então, o BC não aumentou os juros para baixar a inflação.

É A ECONOMIA POLÍTICA, ESTÚPIDO!

            Continuo o post “Francisco, uma homenagem e uma denúncia”. E o título acima indica que a economia e a política são inseparáveis, embora os bancos as queiram separadas, interessados em capturar a autoridade monetária, o Banco Central, manter a liberdade de cobrar juros extorsivos e sugar renda da sociedade.             Claramente, o terrorismo econômico praticado em torno da inflação conseguiu elevar a taxa de juros da SELIC em 1,25% e pretende aumentar ainda mais, apesar da inflação perder força sem ter nada a ver com este aumento concedido pelo governo. ( selic é a taxa básica de juros definida pelo governo e que “remunera os saldos diários de caixa dos bancos” – Amir Khair, ESP, 10/03/2013, p. B4 ). Sobre o montante dos juros Khair informa: “o setor público gastou no período 2002/2012, em média, 6,33% do PIB com juros, o equivalente hoje a R$ 300 bilhões!” “... ... R$ 300 bilhões desperdiçados a cada ano...” ( Amir Khair, ESP, 14/07/2013, p. B6)

FRANCISCO, UMA HOMENAGEM E UMA DENÚNCIA!

Em homenagem ao Papa Francisco, eu denuncio, por dever cristão, uma injustiça! Começo, então, recordando, a complexa vida em sociedade pode ser reduzida a três fundamentos: autoridade, troca e persuasão. Eles se interpenetram e se influenciam simultaneamente, ora um destes três pilares, ora outro, assumindo papel mais relevante sobre os demais. Destarte, a denúncia diz respeito à injusta transferência de renda da sociedade, seus cidadãos e contribuintes, aos bancos. A razão? A leniência no exercício das autoridades, presidencial, fazendária e monetária, em face da persuasão orquestrada por economistas e consultores, no interesse do lucro das casas bancárias.

Sistema Financeiro Nacional EC 40/2003

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CRIATIVIDADE

            Parece que já faz um século que a Presidente/a Dilma propôs aquela “fuga para frente”, o plebiscito, morto, enterrado e sepultado. Dos cinco pactos então, o fiscal, etc, ninguém sequer lembra. E seu pronunciamento foi dia 21 de junho, não faz nem um mês. Ontem, dia 11 de julho, todas as centrais sindicais quiseram se mostrar, e fora os prejudiciais bloqueios das estradas, evidenciaram ser apenas estruturas burocráticas sem representatividade, 100.000 pessoas em todo o país, muitas recebendo “humanitária ajuda de custo” para empunhar bandeiras. Um fiasco!

PLEBISCITO

Penso que Ferreira Gullar diagnosticou bem, a razão do horror aos políticos, manifestada nas ruas: “eles se tornaram uma casta que se apropriou da máquina do Estado em seu próprio benefício.” (‘A vez do povo desorganizado’, FSP, 30/06/13, p.E10.) Diante de tal fato, o Ministro Joaquim Barbosa e o ex-Ministro do Ex-Presidente Itamar Franco, Rubens Ricupero, aquele que lançou a moeda Real, propuseram a introdução do recall, instituto jurídico que permite destituir de seu mandato, um parlamentar ou chefe de executivo, através do voto dos eleitores.Estes votam a revogação do mandato do parlamentar ou chefe de executivo, antes do término do mesmo.

A VOZ DAS RUAS II

Inicio recuperando informação do Datafolha, de 20% de votos brancos e nulos nas últimas eleições. Significativamente, dois terços destes eleitores, segundo o mesmo instituto, tinham menos de vinte e cinco anos de idade. Num colégio eleitoral de aproximadamente 180 milhões de eleitores, são ao redor de 24 milhões de jovens que manifestaram descrença na democracia representativa. E na passeata que saiu do Largo da Batata em 17/06/13, o Datafolha apurou, mais da metade dos participantes tinham menos de 25 anos.

EXAUSTÃO

Transcrevo a coluna de ELIANE CANTANHÊDE da Folha de São Paulo de hoje, 20/06/2013, à página A2. É uma excelente indicação de alguns dos motivos pelos quais os cidadãos estão exaustos, como indica o próprio título da coluna. Faço o registro para facilitar a memória coletiva.

A VOZ DAS RUAS

 ( alguns registros para facilitar a nossa memória coletiva ) 1)       Datafolha: entre os participantes das manifestações, 77% tem diploma universitário, 53% tem menos de 25 anos e 84% não tem preferência partidária. (FSP, editorial ‘Incógnita nas ruas’ p.A2, 19/06/13)

VOCÊ OUVE?

_ Agora eu vou pro quarto do pai! Disse mamãe, por volta das nove e meia da noite, sentada na cama do quarto do meu irmão, logo após tomar uma sopa bem nutritiva, comer o pãozinho com margarina e a gelatina de sobremesa. A amarela, preferida sobre a vermelha. _ Deus é pai, vai pro quarto de Deus pai? Repliquei.

SEMESTRE SABÁTICO

Nasci e vi o tempo passar. Papai faleceu octogenário, Mamãe, quase centenária, meu cuidado noturno. Aprendi a empresariar com papai. Doutorei-me, advoguei, ensinei e publiquei. Fui empregador e empregado. Casei e descasei mais de uma vez. Transmiti minha genética e criei Quatro lindas inteligências, Por sua vez, reproduzindo-se. Hoje li sobre a morte do pai do Fernão Lara Mesquita... Nadei das 10 ao meio dia e Dormi das 14 às 17. Até às 23, tempo de ler, escrever e conversar. Como é bom viver!

A GUERRA DOS JUROS!

Os banqueiros brigam para aumentar os juros da taxa SELIC que remunera os seus depósitos, mas o público não sabe, pois eles não expressam este seu interesse. Quem o faz são seus patrocinados, os economistas transformados em analistas, justificados por teorias manipuladas, promovendo, por exemplo, o atual terrorismo inflacionário. A partir daí, os meios de comunicação amplificam o medo da inflação de várias formas. Apenas um exemplo: o Jornal Nacional da Globo, patrocinado por quem? Bradesco... E a simulação do interesse é sofisticada. Colocam um biombo para esconde-lo, a fim de disfarçar a sua ganância. Ao invés de interesse dos banqueiros, os analistas o tratam de mercado financeiro e vocalizam-no pelo boletim Focus. Duas coisas ficam claras. A primeira é a de que o mercado, de um mero local de compra e venda de produtos financeiros, passa a ser uma entidade, uma idéia tida como um ente real, com humores, como se fosse um ser real. Em filosofia dir-se-ia que fazem a hipost

IMPEACHMENT DE PARLAMENTARES: a revogação de mandatos através do voto.

À LUTA, ELEITORES! 1 - Considerando o pioneirismo brasileiro, que por Decreto de 16 de fevereiro de 1822, sob a influência de José Bonifácio, estabeleceu a possibilidade dos eleitores destituírem membros eleitos para o Conselho de Procuradores-Gerais das Províncias do Brasil. 2 - Considerando que as primeiras constituições republicanas de Goiás, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e de São Paulo introduziram o princípio da revogação de mandatos. 3 - Considerando que a Assembléia Nacional Constituinte, em 1987, cogitou adotar o voto destituínte. 4 - Considerando que já tramita no Congresso Nacional uma proposta de emenda constitucional para revogar mandatos de representantes irresponsáveis, a PEC 73/2005, muito complicada e limitada quanto à participação do eleitorado. 5 - Considerando o exemplo americano; Theodore Roosevelt introduziu em 1903 o recall na Carta de Los Angeles, como parte do “movimento progressivo”.E, em 1911 o recall foi introduzido em nível estadual na C

Marina Silva

Marina Silva sonha com a política, Ciência, virtude e arte do bem comum. Antiqüíssima, novíssima novidade. Cidadã terrestre, cidadã mundial. A soberania do cidadão Pode ser a pregação. Quem sustenta a sustentabilidade Da economia, da sociedade, da cultura e da política? A fé, a esperança e a generosidade. Universo, Vida, Humanos. Homo faber, sapiens, economicus, spiritualis. Para onde vamos? Alguém sabe? Ninguém sabe. Apostar é preciso. .

MAMÃE

Enfermeiro em Janeiro. Período noturno,  Nada soturno. Eles devem se apressar e morrer, Recomenda o sol poente, Oriente. Também para o Ocidente? De noventa e cinco para noventa e seis. Eu vim em seus vinte e oito, Completei sessenta e oito. Atingirá o Niemayer? Cento e quatro para cento e cinco? Marca passo há dez anos, recarregado. E agora oxigênio... lúcida, bordando! Sei não. É aguardar! Lá se sabe quem vai antes? Por necessidade vim à sua casa aos trinta e quatro. Por solidariedade volto aos sessenta e oito. Bela experiência, 2013.

REVIVÊNCIA

Raul faz dinheiro com corretagem e se considera de classe média alta. Perambulando pelo shopping, entra e lê trechos de uma biografia. Às tantas seus olhos se enchem, quase marejam, ele inspira fundo, pára a leitura para se observar e perceber que uma gota insiste em se formar, transbordar e ser puxada pela gravidade, umedecendo a sua face direita. Revivência. Lembra-se nitidamente da cena. Não quer voltar para a casa dos pais. Quer continuar morando com a tia. Vê o carro preto do pai parado do outro lado da rua. Ele se vê em pé na porta de saída da casa. Ela então lhe ajuda. _. Pode ir, agora você tem duas mães. Você pode ir morar com a sua mamãe sabendo que tem uma outra mãe aqui. _. Mãequi, mani... À cena rememorada segue-se a reflexão, inevitável. Criança de menos de três anos. Nenhuma lembrança da mãe biológica antes da ida à casa da tia, enquanto a mãe lidava com a segunda gravidez, problemática. Depois da volta à casa de origem, a lembrança mais forte é a da mãe sexu