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Mostrando postagens de 2018

NOVA ERA !

            Uma nova era surge com a Internet, o WWW World Wide Web em abril de 1993, a internet das coisas, a impressora 3D, a robotização, o Big Data, a inteligência artificial, a energia renovável com o barateamento das placas fotovoltaicas, a plataforma blockchain e as criptomoedas, a exemplo do Bitcoin , a sociedade do compartilhamento a exemplo do AirBnb , a economia digital e o e-commerce, a indústria 4.0, o smartphone , verdadeiro computador de mão ao alcance de quase todo mundo, a comunicação em tempo real através das mídias sociais, vídeos e lives !             Estes elementos da nova era constituem a base material da nossa sociedade capitalista atual, sociedade em rede, informacional, um capitalismo global, de economia digital e de conhecimento, de empresas transnacionais que podem operar vinte e quatro horas ininterruptas, buscando, entre os países, as vantagens comparativas mais adequadas para comprar os seus insumos, produzir as suas partes, montar os seus produt

BOLSONARO 02

            Sim, quem ganhou as últimas eleições foi o 02, Carlos Nantes Bolsonaro, 35 anos, nascido em 07/12/1982, dez anos antes de Tim Berners-Lee disponibilizar ao mundo o WWW World Wide Web, seis anteriores à queda do muro de Berlim e nove antes da dissolução do império soviético. Ganhou porque familiarizado com os algoritmos: internet, mídias sociais, WhatsApp, familiaridade própria da sua geração. O próprio presidente o disse: “eu não entendo, quem me ajudou foi o 02”.             O descendente de italianos e alemães, Jair Bolsonaro, teria sido eleito sem o 02? Sem tempo de televisão, sem estrutura partidária e quase sem fundo partidário e eleitoral? Meirelles gastou mais de 40 milhões e Alckmin teve o maior tempo de rádio e televisão. “O meio é a mensagem”, a Internet venceu ( “Internetism book” , página no Facebook, trata do papel da Internet na evolução da civilização).             Destarte, recordemos a primavera árabe iniciada na Tunísia em maio de 2011, depois

DITADURA?

            A campanha presidencial de 2018 trouxe a palavra ditadura à tona. Sim, pois as campanhas políticas dos dois candidatos dão a impressão de que os eleitores terão de escolher entre a ditadura comunista bolivariana, à la Venezuela, ou a ditadura militar brasileira da década de 60. Mesmo que cada um dos candidatos sonhe com a sua ditadura preferida, não acho que tenham ambiente para tanto. Explico-me.             Primeiramente, recordemos. Os elementos essenciais da democracia são: cada cabeça um voto, eleições livres, justas, periódicas, mediante voto secreto e direto, em ambiente de respeito às liberdades públicas; governo da maioria com estrito respeito às minorias e alternância do poder. Elementos estes consagrados em uma Constituição resultante do poder popular reunido em uma Assembleia Nacional eleita para constituir o Estado, em que a divisão de poderes, legislativo, executivo e judiciário seja estabelecida, a fim de que um poder controle o outro; um sistema de

BOLSONARO

            Reproduzo a geografia do voto publicada pelo Estadão, dia 13 de outubro, à página A4 na coluna Eleições 2018. Faço-o a título de registro histórico. Por região Sul, B 57% - H 20%; Sudeste, B 53% - H 19%; Nordeste, B 51% - H 26%; Norte/Centro-Oeste, B 50% - H 29% . Voto por segmento Masculino B 51 – H 26 ;   Feminino B 40 – H 30 Por idade 16 a 24 anos B 40 – H 25; 25 a 34 anos B 47 – H 26; 35 a 44 anos B 46 – H 29; 45 a 54 anos B 45 – H 30; 55 e mais: B 47 – H 30 Escolaridade Até 4ª. série do fundamental H 48 – B 30; da 5ª. à 8ª. série do fundamental H e B 39; ensino médio B 50 – H 26; Superior B 49 – H 14 Renda Familiar em salários mínimos Mais de 5: B 56 – H 13; mais de 2 a 5: B 55 – H 17; mais de 1 a 2: B 46 a 29; até 1: H 48 – B 28 CUSTO DAS CAMPANHAS Quanto ao custo da campanha, transcrevo os dados publicados pela Folha de São Paulo, em matéria de capa do dia 14 de outubro: B R$ 1,9 milhão e H R$ 49,5 milhões, incluindo

BOLSONARO, SEM SURPRESA!

            Lá pelas cinco da tarde, a canadense Emilie Brunet venceu a minha resistência, interrompemos a aula de Inglês, caminhamos pela Av. Dr. Arnaldo até a Rua Oscar Freire e tomamos o ônibus em direção ao Largo da Batata, no bairro de Pinheiros.             Assim que subimos o degrau do coletivo percebi que estaríamos diante de um acontecimento importante. Eram muitos jovens, muita gente a pé na mesma direção. Às tantas o trânsito congestionou e as pessoas desceram. Corria o dia 17 de junho de 2013, uma segunda-feira.             O Largo da Batata se transformou em um mar de gente, como há anos não se via em manifestação espontânea. O tsunami humano invadiu a Av. Faria Lima, a Av. Rebouças, subiu a ponte espraiada indo até à Av. Bandeirantes. Foi seguido por um terremoto humano que sacudiu o país todo durante a semana inteira.             A luta do movimento estudantil passe-livre contra o aumento de vinte centavos nas passagens, brutalmente reprimido na sexta-fei

30 anos da Constituição de 1988

30 ANOS DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 Palestra proferida na I Semana Jurídica da UniDrummond, dia 15/08/2018. A – 05 DE OUTUBRO DE 1988 1)       \O Paradigma Constituição Estado. 2)       O \Processo Constituinte no Brasil 3)       A Estrutura da Constituição 4)       A Ideologia da Constituição 5)       O Estado e seus objetivos 1)       O paradigma Constituição Estado 1.1   Antecedentes históricos 1.1.1         1215 João Sem Terra, Carta Magna Libertarum, “No taxation without representation”, início da representação parlamentar e da divisão de poderes; 1.1.2         Revolução liberal do século XVIII, resultado de três revoluções: a) “Gloriosa” da Inglaterra em 1688, precedida da lei do Habeas Corpus de 1679 e seguida da Declaração de Direitos de 1689 (Bill of Rights). b) Declaração de Independência (1776) e Constituição dos EUA de 1787. c) Declaração de Direitos da Revolução Francesa, Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789. 1.1.3       

POLÍTICA: MINHAS POSIÇÕES

1 Concorrer a fim de combater o desânimo, a descrença e a desesperança, dando exemplo aos mais jovens, estimulando-os a pensar no Brasil como um todo, bem como ensinando-os a combater o corporativismo que reivindica tudo para a sua corporação, como se o resto da nação não existisse. 2 Reforçar o time que defende a Lava Jato como exemplo de combate à corrupção, a ser seguido por todos. E, apoiar as 70 medidas propostas pelo www.unidoscontraacorrupcao.org.br 3 Reforçar o time dos que combatem os oligopólios defendendo mais concorrência em todos os setores, especialmente no setor financeiro, a fim de gerar trabalho e empregos. 4 Reforçar o time dos que lutam por uma educação necessária e suficiente para possibilitar a igualdade de oportunidades a todas as crianças, sem exceção, bem como lutam pela igualdade nas aposentadorias do setor privado e público, reconhecendo a necessidade da idade mínima para todos, a exemplo da que já existe para o trabalhador rural. 5 Reforça

DEPUTADO ESTADUAL

            A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988             Qual o papel de um deputado estadual? O que faz e o que pode fazer? Várias pessoas me pedem este esclarecimento. Lá vai!             Tudo começa na Constituição Federal de 1988.   O nome do nosso Estado é República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal (art.1º.) Em uma Federação, os Estados membros gozam de autonomia legislativa, executiva, judiciária e de recursos. Cada um dos 27 Estados brasileiros reproduz, pois, a divisão dos três poderes, Legislativo, Executivo e Judiciário, estabelecida pelo art. 2º. da Constituição Federal.             Por conseguinte, cada Estado tem um legislativo estadual, representado por uma Assembleia Legislativa, composta por deputados estaduais eleitos diretamente pelo povo de cada Estado, a fim de representar este mesmo povo; é que o poder emana do povo que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termo