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Mostrando postagens de abril, 2010

MARINA SE OPÕE POLITICAMENTE A LULA

Marina Silva ocupou o vácuo deixado pela inexistente oposição. Enquanto os demais candidatos se comportam de acordo com o script que os marketeiros ditam, Marina Silva faz política. Política no sentido de discutir o que interessa ao bem comum do Brasil. Nesse sentido, tem a coragem de opor-se frontalmente a Lula. Posicionou-se claramente contra a atitude de indiferença tomada pelo atual Presidente da República a respeito dos dissidentes cubanos deixados à morte pela ditadura castrista. Posicionou-se claramente contra os abraços que o atual Presidente da República vem dando ao ditador do Irã, chamando a atenção dos brasileiros para o fato de que até a Russia e a China estão se posicionando contra o enriquecimento de urânio por parte do Irã, enriquecimento em níveis capazes de fabricar uma bomba atômica. Posicionou-se contra a tergiversação do atual Presidente da República em relação à assinatura do tratado contra a proliferação nuclear, recomendando claramente que o Brasil assine este t

NOTA DE CIRO GOMES A RESPEITO DA CAPITULAÇÃO DO PSB

Ao rei tudo, menos a honra. A cúpula de meu partido, o PSB, decidiu-se por não me dar a oportunidade de concorrer à Presidência da República. Esta sempre foi uma das possibilidades de desdobramento da minha luta. Aliás, esta sempre foi a maior das possibilidades. Acho um erro tático em relação ao melhor interesse do partido e uma deserção de nossos deveres para com o país. Não é hora mais, entretanto, de repetir os argumentos claros e já tão repetidos e até óbvios. É hora de aceitar a decisão da direção partidária. É hora de controlar a tristeza de ver assim interrompida uma vida pública de mais de 30 anos dedicada ao Brasil e aos brasileiros e concentrar-me no que importa: o futuro de nosso País! Quero agradecer, muito comovido, a todos os que me estimularam, me apoiaram, me ajudaram, nesta caminhada da qual muito me orgulho. Quero afirmar que uma democracia não se faz com donos da verdade e que, se minhas verdades não encontram eco na maioria da direção partidária, é preciso respeita

NOW ! WE JUST NEED ANOTHER SILVA !

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60% AINDA NÃO SABE INDICAR UM NOME PARA PRESIDENTE. MAS SÃO ELES QUE DECIDIRÃO!

Achei espantoso este resultado, publicado dia 22 de abril passado, à página A4 do Estadão.Pesquisa realizada pelo Ibope, entre dias 13 e 16 de abril, com 2002 eleitores, em 141 municípios. De fato, o texto completo do analista José Roberto Toledo, especializado em reportagens com o uso de estatísticas, diz: “...metade dos eleitores dizem ter pouco ou nenhum interesse pelo pleito. Além disso, 60% dos eleitores ainda não sabem dizer espontaneamente o nome de um pré-candidato que esteja concorrendo à Presidência. São eles quem vão decidir a eleição.” Constata-se, portanto, quão frágeis e pouco significativas as porcentagens divulgadas pelas manchetes de jornais e artigos de revistas, como a da Veja deste domingo a respeito da corrida presidencial. E não nos esqueçamos que a Copa do Mundo na África do Sul vai polarizar as atenções dos brasileiros, relegando a reflexão sobre a eleição presidencial, apenas, para depois da copa. Em todo o caso, é bom que haja divulgação espalhafatosa das pes

NADA PODE ESTAR ACIMA DOS DIREITOS HUMANOS FUNDAMENTAIS

A propósito do errático comportamento do nosso atual Presidente da República a respeito dos direitos humanos fundamentais, às vezes defendendo-os, outras vezes sendo indiferente a flagrantes violações dos mesmos, especialmente as recém cometidas pelas ditaduras cubana e iraniana, é preciso fixar bem as idéias, a fim de que não fiquemos confusos, cheios de pensamentos obscuros. A declaração e o reconhecimento dos direitos humanos fundamentais são conquistas que se afirmaram ao longo do processo histórico e aqueles que quiserem inteirar-se da afirmação histórica dos direitos humanos podem ler o livro do prof. Fábio Konder Comparato, editado pela Saraiva e que tem exatamente este título: “A afirmação histórica dos direitos humanos”. Neste livro, esta afirmação histórica começa lá em 1215, na Magna Carta do rei João Sem Terra... Pois bem. Em pleno século XXI, depois de muito suor, sangue, lágrimas, ranger de dentes, atrocidades, fomes, pestes e genocídios, os direitos humanos fundamentais

ODEBRECHT E NAKANO DEFENDEM A PRODUÇÃO. MAS, E DAÍ?

No Folhão deste domingo encontrei duas matérias expondo a mesma tese, a respeito da insuficiência do aumento isolado das taxas de juros para, ao mesmo tempo, de um lado, controlar a inflação e, de outro, permitir aumentar a oferta de bens (Odebrecht) sem apreciar a taxa de câmbio (Nakano). Para ambos o mais importante para derrotar a inflação é aumentar os investimentos e ampliar a capacidade produtiva. A tese do empresário Emílio Odebrecht vem exposta sob o título “Um círculo vicioso”, à página A2. A do economista e professor da FGV Yoshiaki Nakano, intitula-se “Juros e câmbio de novo!”, à página B5. Segundo Odebrecht, “precisamos de mais poupança e crédito contínuo, estável e a juros que estimulem os investimentos. Só assim nossa estrutura produtiva se ampliará e a economia seguirá seu curso, livre de soluços de aumento de juros a cada sinalização de crescimento da inflação provocado pelo desequilíbrio entre oferta e demanda.” Na mesma linha, para Nakano, “ o que garantirá a transito

REPUBLICO AS RAZÕES QUE EXPLICAM PORQUE MARINA SILVA SERÁ A ELEITA

QUATORZE RAZÕES EXPLICAM PORQUE MARINA SILVA SERÁ PRESIDENTE EM 2010. Do www.blogdoprofessorpeixoto.blogspot.com Partindo do pressuposto de que o povo não é burro e acreditando que entre a mais bela teoria e o bom senso popular, este tende a estar mais próximo da verdade, Marina Silva se elegerá presidente do Brasil em 2010. Um bom exemplo desta sabedoria popular foi a derrota das elites políticas, eclesiásticas e das celebridades no plebiscito que decidiu sobre o direito de o povo comprar armas. Apesar da intensa e maciça campanha que veio dos extratos mais influentes do andar de cima, o “não” à revogação deste direito obteve 64% dos votos contra os 34% dos que votaram pela revogação do direito de o povo comprar armas. É claro que a pretensão arrogante daquelas castas influentes atribuiu a sua própria derrota à má campanha publicitária que teriam feito. Com esta desculpa tentaram confirmar para si próprios, a descrença que têm na capacidade do povo de julgar e decidir o melhor para el

SOU EU, OU, SOU EU!

Uma outra maneira de dizer quase a mesma coisa, li, há muitos anos, em um livro sobre a análise transacional. A frase era “Eu sou ok, você não é ok”. Significava a personalidade que ao se considerar vencedora, capaz de superar dificuldades extremas, especialmente na infância, acaba por sintetizar uma forma de relacionamento humano em que ela, a própria pessoa, é a única “ok”. Os demais mortais apenas existem para servi-la, de modo que tudo pode ser feito com eles. A lembrança veio a propósito de nosso presidente LILS e as próximas eleições presidenciais. Ainda durante todo o ano passado, algumas vezes argumentei junto a colegas de magistério, que LILS queria o terceiro mandato e dissimulara esta pretensão apresentando uma mulher desconhecida do meio político-partidário-eleitoral para sucedê-lo. Uma mulher que se recolheria, sem mais, se assim LILS desejasse. Desta forma afastava qualquer concorrente à sua própria pessoa, alguém com peso específico próprio e com capacidade de cresciment

EDUARDO SUPLICY E MARCOS PEIXOTO CONVERSAM NA LIVRARIA DA VILA

Foi na segunda, dia 05 passado que pudemos conversar durante quase duas horas, enquanto esperávamos a fila dos autógrafos que a Dora Kramer ia dando no “O PODER PELO AVESSO”, na Livraria da Vila, da Al. Lorena. Com o Serra, o Alckmin, o José Aníbal e o Madeira, todos meus conhecidos, não pude conversar,até porque eles não sofreram a fila. O Eduardo, o mais socialite de todos, talvez por isso mesmo, tornado petista, fez questão do comportamento respeitoso. Admirável esta nossa reserva moral democrática, o Eduardo Matarazzo Suplicy. O professor Willis Santiago Guerra, meu colega do Mackenzie, acompanhou a conversa durante um tempo. Outra que se achegou um pouco por ali, foi a Renata Paccola, advogada e poeta publicada, conhecimento novo para mim. Antes de eles chegarem, lembrei ao Eduardo que ele me permitiu discursar em 1978, em Franca, cidade natal de mamãe, da família Sandoval, subindo em seu portentoso caminhão de som, providenciado por um fortíssimo cabo eleitoral, médico cujo nome

O POVO CRISTIANIZA DARWIN

O tema vem a propósito da pesquisa publicada na semana passada, dando conta de que 59% dos entrevistados aceitam a evolução das espécies, tal qual apontada por Charles Darwin e, ao mesmo tempo, crê em Deus. Ocorreu-me pensar que o povo virou teillardiano antes mesmo de a Igreja Católica assumir oficialmente as propostas teológicas de Teillard de Chardin, expostas em seu livro "O Fenômeno Humano", publicado entre nós pela Editora Cultrix. Não seria a primeira vez que a Igreja incorporaria uma reinterpretação. Já o fizera com Platão, através de Santo Agostinho e com Aristóteles, por meio de São Tomás de Aquino. Teillard de Chardin "cristianiza Darwin" tal qual seus antecessores fizeram com Platão e Aristóteles. Compatibiliza a lei científica da evolução das espécies com a revelação divina. Terá ele a mesma sorte de seus antecessores? Quanto à Igreja Católica o tempo dirá. Quanto ao povo, este já se antecipou. E na sua intuição e bom senso compatibilizou evolucionismo

SEGUNDO TURNO: MARINA VERSUS SERRA

Nesta altura já dá para sentir, intuir e visualizar que haverá sim segundo turno nestas eleições presidenciais de 2010. Entre Marina Silva e José Serra.

OS QUATORZE PRINCÍPIOS DO ART. 1º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

Princípio jurídico é um tipo de norma jurídica que informa outra espécie de norma, a regra. De fato, o princípio estabelece uma orientação, uma direção para o sentido que se pode dar ao dever ser da conduta, sem especificá-la com precisão. Dir-se-ia, para exemplificar, que a orientação, a direção de sentido é o da zona oeste e a rua, Felinto de Almeida. Destarte, é importantíssimo fixar que a norma-regra, mais específica, tem de se subsumir à norma-princípio, mais genérica, não podendo contrariá-la, sob pena da regra sofrer uma declaração de invalidade. Pois bem. O artigo 1º da Constituição Federal de 1988 traz quatorze princípios, norma jurídicas que estabelecem a orientação, a direção para o sentido de dever ser que se pode e se deve atribuir à conduta, direção a ser seguida por todos os demais mandamentos consagrados em todos os demais artigos da Constituição Federal. Esta é uma afirmação relevante, à vista de que há quem considere o artigo 5º como sendo o mais importante da CF. Ent