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Mostrando postagens de abril, 2018

MDB PT 2018

            É o que está a me ocorrer. A repetição da mesma coligação de 2014, apenas invertendo as posições da chapa, sendo agora, a vez do MDB de encabeça-la, indicando o nome à presidente e, ao PT, cabendo indicação à vice-presidência.             Razões?             A primeira é o reconhecimento de que não devemos subestimar os políticos profissionais. Lula e Temer em primeiro lugar, FHC e Marina Silva em segundo lugar, Álvaro Dias, Ciro Gomes e Geraldo em terceiro, Haddad, Bolsonaro e Manuela em quarto lugar. Os demais, ainda que bem sucedidos em outros campos de atividade, são iniciantes na política profissional eleitoral: Meirelles, Barbosa, Boulos, Amoedo.             Sim, sob o critério da competência no manejo político, da capacidade de liderar, articular, influir, fazer prevalecer a sua vontade ou a de seu grupo. Apenas sob este ângulo, pois, independente da retórica e dos discursos destinados a agregar e unir seus nichos, tão disputados no mercado concorrenc

JOSÉ DIRCEU

            Acabo de ler a entrevista de José Dirceu à Monica Bergamo nas páginas A6 e A7 da Folha de São Paulo de hoje, dia 20 de abril de 2018. Cinco trechos me chamaram atenção. Vou registrá-los. Mas, antes, quero dizer que conheci o Zé Dirceu em 1965, quando ele foi meu calouro na Faculdade de Direito da PUCSP e pudemos conversar várias vezes antes dele ser preso em 1968, no Congresso da UNE, em Ibiúna. Depois da anistia em 1979 o acaso proporcionou alguns encontros entre nós. Vou comentá-los também porque penso haver coerência na trajetória deste calouro que ganhou poder, dinheiro e fama. Embora, ontem, o TRF-4 tenha mantido a condenação de Dirceu a 30 anos e 9 meses de prisão.             Pertencemos à mesma geração. Sou de dezembro de 44 e ele do meio de 45. Os anos 60 foram efervescentes. Fidel toma o poder em 59. Kennedy é assassinado em novembro de 1963. A guerra do Vietnã se intensifica com Johnson, a República Dominicana é invadida. No Brasil, depois dos 50 anos em

"GUERRA" OU "PAZ E COMÉRCIO"

            “Guerra”, ou, “Paz e Comércio”. O economista Hayek indica estes caminhos para o desenvolvimento. São dois paradigmas, modelos ou padrões que orientam o desenvolvimento econômico. Ele os expõe no livro “Caminho da Servidão”. Ou a economia se orienta para a guerra, pela guerra e com a guerra ou a economia se orienta para a paz e comércio, pela paz e comércio e com a paz e comércio. Por isso, diz Hayek, são dois os paradigmas do desenvolvimento econômico. De um lado a guerra e de outro lado, a paz e o comércio.             Na disputa entre estes dois paradigmas de desenvolvimento, o troféu é a presidência dos Estados Unidos da América do Norte. Um dos candidatos é apoiado pelo complexo industrial militar ligado aos interesses petrolíferos e o outro candidato representa as forças interessadas na paz para comerciar. Este segundo conjunto de forças socioeconômicas e mediáticas se organiza em torno da Comissão Trilateral, organismo fundado por David Rockefeller, com sede,