ECOCAPITALISMO!
Assistindo ao debate entre os presidenciáveis na Band, o Plínio se saiu com esta sobre a Marina Silva: ECOCAPITALISTA! Xingou-a, pareceu-me. Pelo menos foi o tom.
Pensando bem, no entanto, acho que cunhou uma belíssima expressão para a atualidade.
Sim, porque o capitalismo será revigorado através da economia verde, a produção que possa se sustentar ao longo do tempo. Sociedade de baixo carbono, substituindo a energia fóssil, dominando a natureza de uma forma que ela possa se renovar permanentemente, o que passa, pela mudança de paradigma, da agressão ao meio ambiente à sua preservação.
Ora, mas isso não é tão simples assim. Depende de muita pesquisa e esta de muito dinheiro. Mas como é uma necessidade de sobrevivência do animal humano no planeta Terra, em razão dela, até uma nova regra moral já se incorporou à consciência histórica do século XXI. E numa escala significativa: deve-se preservar o meio ambiente.
Nessa linha, Estados Unidos e China estão investindo rios de dinheiro em pesquisa para liderar a nova economia verde. As oportunidades de investimento serão enormes, ou melhor, já são. De maneira que ao capitalismo extrativista, agrário, industrial, de serviços, especialmente o financeiro, pode-se dizer, estamos assistindo ao início do capitalismo ecológico, do ecocapitalismo, na feliz palavra introduzida pelo Plínio.
É claro que as fases anteriores não desaparecerão, como o extrativismo exemplifica, especialmente no Brasil, deslumbrado com este novo ciclo econômico puxado pelos estrangeiros, notadamente a China, louca para se tornar uma metrópole no século XXI.
Já vivemos o ciclo do pau Brasil na região costeira, do ouro e das pedras preciosas nas minas gerais, do açúcar pernambucano, do gado matogrossense, do café paulista, dos grãos de soja do cerrado e outros, do algodão e, sem desmerecer a importância relativa de todos eles na atualidade, sem dúvida, os minérios e os grãos puxam o enriquecimento da nossa Pátria.
Muito bom para nós, claro. Ainda mais que ninguém vive sem comer. E temos do bom e do melhor para vender. Entretanto, os países desenvolvidos e mesmo os emergentes se tornarão cada vez mais exigentes em relação ao modo como produzimos as coisas.
E aí é que entra o ecocapitalismo. Investir para satisfazer necessidades procuradas pelos mercados que querem produtos obtidos respeitando a lógica da casa. Ecologia quer dizer a lógica da casa. A razão da casa da espécie animal humana, razão ou lógica da Terra.
ECOCAPITALISMO!
Bem, nem vou perder tempo com o socialismo leninista, do planejamento centralizado à base da ditadura dita do proletariado, mas que de fato é contra o proletariado, uma mera transferência de mãos que se apropriam do excedente produtivo da burguesia para a nova classe da nomenclatura tecnoburocrática. Isso eu deixo para e entretenimento do pessoal do meu caro amigo Plínio de Arruda Sampaio.
Boa campanha, Plínio. O melhor da sua candidatura e ela própria, pelo exemplo de luta que dá à juventude, demonstrando que vale a pena lutar pelos nossos sonhos! E obrigado por esta maravilhosa síntese do caminho a seguir: o ecocapitalismo.
Pensando bem, no entanto, acho que cunhou uma belíssima expressão para a atualidade.
Sim, porque o capitalismo será revigorado através da economia verde, a produção que possa se sustentar ao longo do tempo. Sociedade de baixo carbono, substituindo a energia fóssil, dominando a natureza de uma forma que ela possa se renovar permanentemente, o que passa, pela mudança de paradigma, da agressão ao meio ambiente à sua preservação.
Ora, mas isso não é tão simples assim. Depende de muita pesquisa e esta de muito dinheiro. Mas como é uma necessidade de sobrevivência do animal humano no planeta Terra, em razão dela, até uma nova regra moral já se incorporou à consciência histórica do século XXI. E numa escala significativa: deve-se preservar o meio ambiente.
Nessa linha, Estados Unidos e China estão investindo rios de dinheiro em pesquisa para liderar a nova economia verde. As oportunidades de investimento serão enormes, ou melhor, já são. De maneira que ao capitalismo extrativista, agrário, industrial, de serviços, especialmente o financeiro, pode-se dizer, estamos assistindo ao início do capitalismo ecológico, do ecocapitalismo, na feliz palavra introduzida pelo Plínio.
É claro que as fases anteriores não desaparecerão, como o extrativismo exemplifica, especialmente no Brasil, deslumbrado com este novo ciclo econômico puxado pelos estrangeiros, notadamente a China, louca para se tornar uma metrópole no século XXI.
Já vivemos o ciclo do pau Brasil na região costeira, do ouro e das pedras preciosas nas minas gerais, do açúcar pernambucano, do gado matogrossense, do café paulista, dos grãos de soja do cerrado e outros, do algodão e, sem desmerecer a importância relativa de todos eles na atualidade, sem dúvida, os minérios e os grãos puxam o enriquecimento da nossa Pátria.
Muito bom para nós, claro. Ainda mais que ninguém vive sem comer. E temos do bom e do melhor para vender. Entretanto, os países desenvolvidos e mesmo os emergentes se tornarão cada vez mais exigentes em relação ao modo como produzimos as coisas.
E aí é que entra o ecocapitalismo. Investir para satisfazer necessidades procuradas pelos mercados que querem produtos obtidos respeitando a lógica da casa. Ecologia quer dizer a lógica da casa. A razão da casa da espécie animal humana, razão ou lógica da Terra.
ECOCAPITALISMO!
Bem, nem vou perder tempo com o socialismo leninista, do planejamento centralizado à base da ditadura dita do proletariado, mas que de fato é contra o proletariado, uma mera transferência de mãos que se apropriam do excedente produtivo da burguesia para a nova classe da nomenclatura tecnoburocrática. Isso eu deixo para e entretenimento do pessoal do meu caro amigo Plínio de Arruda Sampaio.
Boa campanha, Plínio. O melhor da sua candidatura e ela própria, pelo exemplo de luta que dá à juventude, demonstrando que vale a pena lutar pelos nossos sonhos! E obrigado por esta maravilhosa síntese do caminho a seguir: o ecocapitalismo.
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