PARA ONDE VAMOS?
Vamos para mais do mesmo, com Lula sendo eleito em 2014 pelos 14 milhões de famílias que recebem a bolsa família, para uma guerra civil, para uma intervenção militar, ou vamos para uma democracia direta digital? A pergunta pressupõe que haja muita insatisfação social. E há. Desde junho passado ela vem sendo comprovada diariamente pela juventude, pelos usuários carentes de serviços públicos, pela comunidade empresarial, pelas Forças Armadas e pelas Igrejas. Os únicos satisfeitos são os políticos, a classe política organizada em partidos registrados na Justiça Eleitoral, habitantes de um condomínio fechado, bem protegido da ira popular. Eles estão felizes com as eleições a cada dois anos, a alimentar o seu mercado de captura de votos e os negócios em torno dos dinheiros, público e privado, dos meios de comunicação de massa e da máquina estatal. Após deslegitimarem a representação, agora trabalham intensa e celeremente para deslegitimar as próprias instituições democráticas. Est