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DO-OCRACY (FAZER DEMOCRACIA) E DEMOCRACIA DIRETA.

---------- CAPÍTULO 12 ---------- DO-OCRACY (FAZER DEMOCRACIA) E DEMOCRACIA DIRETA. Século 18. Revolução liberal. O indivíduo ganha proteção jurídica contra o absolutismo estatal. Rousseau com o Contrato Social (1762) não consegue desbancar Montesquieu em O Espirito das Leis (1748). Segundo este, o povo não é capaz de decidir a respeito dos negócios públicos mas é capaz de escolher quem pode bem ... representa-lo para isso. Consolida-se, pois, a democracia liberal representativa, o sufrágio universal e o financiamento das campanhas é feito, por exemplo, vendendo convites caros para jantares. Vão, então, se formando partidos políticos de quadros da elite. Em contrapartida, no século 19, os movimentos socialistas começaram a organizar seus partidos recolhendo mensalidades dos operários, origem dos atuais partidos políticos de massa. O Manifesto Comunista, recorde-se, data de 21 de fevereiro de 1848. Os dois tipos de partidos, tantos os de quadros quantos os de massa, revelaram-se or

31 DE MARÇO DE 1964

Completara 19 anos em dezembro de 1963.  Realizei dezessete exames vestibulares entre escritos e orais e ingressei em Economia na USP e Direito na PUC-SP. As aulas da Economia começaram em março de 1964. As do Direito apenas em abril, a faculdade estava em greve e só terminou com a saída de Monsenhor Victor, o construtor do Auditório Tibiriçá, depois, Teatro da Universidade Católica de São Paulo, TUCA. O Centro Acadêmico 22 de Agosto, então presidido pelo Camilo Augusto Leite Cintra, argumentava que as prestações pagas pelos alunos estavam sendo usadas para a construção do que chamavam de “mausoléu”! Entramos juntos, em 1º de abril. Os militares no Palácio da Alvorada, em Brasília e eu, na Rua Monte Alegre, bairro de Perdizes, onde fica a famosa Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e uma das melhores faculdades de Direito do Brasil. Minha classe reunia vários ex-presidentes de centros estudantis: Luiz Gonzaga da Rosa Travassos, do Colégio Santo Agostinho; João Paulo Rocha
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MEU SENTIR EM QUATRO ESTROFES!

BADERNA, NÃO! CADÊ O DINHEIRO DA NAÇÃO? DEMOCRACIA DIRETA DIGITAL PRA DECIDIR SUA APLICAÇÃO! ESSA MINHA MÚSICA, ESSA MINHA CANÇÃO, QUERO VER CANTADA NA TELEVISÃO. DE QUEM ESSA PRETENSÃO? DE UM COMPATRIOTA, UM BRASILEIRO CIDADÃO CHEGADO À EXAUSTÃO! UMA ANDORINHA NÃO FAZ VERÃO QUEM VEM PRA RUA ENTOAR ESSA CANÇÃO? E NEM PRECISA DE ROJÃO, BASTA A FORÇA DA UNIÃO!

PARA ONDE VAMOS?

Vamos para mais do mesmo, com Lula sendo eleito em 2014 pelos 14 milhões de famílias que recebem a bolsa família, para uma guerra civil, para uma intervenção militar, ou vamos para uma democracia direta digital? A pergunta pressupõe que haja muita insatisfação social. E há. Desde junho passado ela vem sendo comprovada diariamente pela juventude, pelos usuários carentes de serviços públicos, pela comunidade empresarial, pelas Forças Armadas e pelas Igrejas. Os únicos satisfeitos são os políticos, a classe política organizada em partidos registrados na Justiça Eleitoral, habitantes de um condomínio fechado, bem protegido da ira popular. Eles estão felizes com as eleições a cada dois anos, a alimentar o seu mercado de captura de votos e os negócios em torno dos dinheiros, público e privado, dos meios de comunicação de massa e da máquina estatal. Após deslegitimarem a representação, agora trabalham  intensa e celeremente para deslegitimar as próprias instituições democráticas. Est