LULOFASCISMO
Inicio enumerando algumas
características que os estudos de teoria do Estado apontam para o reconhecimento
do fascismo, como um tipo possível de Estado, sempre adaptado, quando
existente, às circunstâncias de tempo e lugar. São elas:
1)
Existência de um líder carismático
2)
Existência de organizações, partidária e
sindical, obedientes ao líder carismático
3)
Sociedade ou democracia de massas
4)
Anulação da autonomia dos entes intermediários
entre o indivíduo e o Estado
5)
Conluio do Estado com o grande capital privado
6)
Incremento do nacional-estatismo na economia
7)
Construção de narrativa cultural do
politicamente correto para o regime
8)
Ditadura política, com a supressão das
liberdades democráticas
Se acrescentarmos o racismo a
estas características teremos a forma geral do nazismo. E se alterarmos o item
cinco acima para a coletivização ou estatização dos meios de produção, teremos
a forma geral do comunismo.
Ao acompanhar o cenário político
brasileiro desde os anos 60, não tenho dúvidas de que podemos reconhecer a
presença deste fenômeno que estou chamando de lulofascismo. Isto porque, à
exceção do item oitavo das características gerais do fascismo acima listadas,
todas as demais se encontraram presentes ao tempo do lulopetismo no poder.
Todavia,
vou deixar à argúcia do eventual leitor, enquadrar a realidade dos fatos da
vida política nacional, especialmente de janeiro 2003 a abril de 2016, nas
características gerais do fascismo, acima mencionadas.
Finalizo afirmando que o
lulofascismo no poder, agoniza. Começou a ser contestado pelo povo nas manifestações
de junho de 2013, sobreviveu na eleição presidencial de 2014 e, com a
previsível aprovação do impeachment
da atual presidente, exercerá, apenas, o seu legítimo direito de espernear!
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