DILMA DERROTA TRABALHADOR DO MÍNIMO
Foi um péssimo começo para os pobres.
A Presidenta mostrou que tem autoridade sobre o Congresso Nacional para impor uma derrota aos trabalhadores que ganham o salário mínimo.
Mesmo alertada de que o reajuste para o valor nominal de R$ 545,00 não garantiria a manutenção do seu valor real, quer dizer, do seu poder de compra, deu de ombros. E nessa indiferença para com os de baixo foi auxiliada pelo Vice-Presidente, a unanimidade dos votos do PMDB, PT e siglas adjacentes.
Assim, o Poder Executivo e a Câmara dos Deputados mancomunaram-se para, em conluio político, extorquir parcela do poder de compra dos trabalhadores do mínimo, praticando, além do mais, uma flagrante inconstitucionalidade.
Sim, porque o inciso IV do art. 7º da Constituição Federal determina que o valor do salário mínimo seja periodicamente reajustado, de forma a preservar o seu poder aquisitivo. E o DIEESE e outros órgãos técnicos do próprio governo demonstraram que tal reajuste ficaria aquém do necessário para preservar o poder de compra do salário mínimo.
De quebra, também empurraram para baixo os aposentados que dependem do mesmo valor.
Uma indignidade.
Quem vai defender as vítimas dessa agressão inominável, se o próprio sistema de poder político age contra o bem comum delas, empobrecendo-as de propósito, intencional, sádica e descaradamente?
Quem vai defende-las se os sindicatos e as centrais sindicais se apelegaram em troca de alguns trocados destinados a financiar as campanhas políticas de seus dirigentes, sem qualquer fiscalização do Tribunal de Constas da União, que o Ex fez questão de afastar?
O mais ridículo, ainda, é ver os socialmente vesgos, estrábicos e míopes transformarem essa maldade, essa escrota baixaria política, essa extrema vileza dos que ganham o teto salarial do servidor público, em grandiosidade, política de Estado e ajustes econômicos.
Mas nos deles, aí não, eles tiram da reta, rapidinho. Nos respectivos bolsos, aí não! Ninguém tasca, ninguém rela, ninguém bule, ninguém mexe.
São covardes. Só têm coragem em cima dos fracos, dos desprotegidos, dos desorganizados, dos sem voz e sem representação.
Eles, do Executivo, ignoram que gastam mais do que podem? Eles, do Banco Central, ignoram que apenas favorecem os que auferem renda do capital? Eles, do Tesouro Nacional, ignoram que tomam dinheiro emprestado a juros altos e aplicam no estrangeiro a juros baixos, endividando cada vez mais a Nação, em inverossímil antipatriotismo?
Devem pensar. Para que assegurar poder de compra para quem ganha o mínimo, se um pouco de “idiotenimento” lhes bastará?
Não, não e não.
Até quando, nós cidadãos vamos permitir que os políticos escarneçam, aviltem e estuprem a ingenuidade e a credulidade do brasileiro simples?
A Presidenta mostrou que tem autoridade sobre o Congresso Nacional para impor uma derrota aos trabalhadores que ganham o salário mínimo.
Mesmo alertada de que o reajuste para o valor nominal de R$ 545,00 não garantiria a manutenção do seu valor real, quer dizer, do seu poder de compra, deu de ombros. E nessa indiferença para com os de baixo foi auxiliada pelo Vice-Presidente, a unanimidade dos votos do PMDB, PT e siglas adjacentes.
Assim, o Poder Executivo e a Câmara dos Deputados mancomunaram-se para, em conluio político, extorquir parcela do poder de compra dos trabalhadores do mínimo, praticando, além do mais, uma flagrante inconstitucionalidade.
Sim, porque o inciso IV do art. 7º da Constituição Federal determina que o valor do salário mínimo seja periodicamente reajustado, de forma a preservar o seu poder aquisitivo. E o DIEESE e outros órgãos técnicos do próprio governo demonstraram que tal reajuste ficaria aquém do necessário para preservar o poder de compra do salário mínimo.
De quebra, também empurraram para baixo os aposentados que dependem do mesmo valor.
Uma indignidade.
Quem vai defender as vítimas dessa agressão inominável, se o próprio sistema de poder político age contra o bem comum delas, empobrecendo-as de propósito, intencional, sádica e descaradamente?
Quem vai defende-las se os sindicatos e as centrais sindicais se apelegaram em troca de alguns trocados destinados a financiar as campanhas políticas de seus dirigentes, sem qualquer fiscalização do Tribunal de Constas da União, que o Ex fez questão de afastar?
O mais ridículo, ainda, é ver os socialmente vesgos, estrábicos e míopes transformarem essa maldade, essa escrota baixaria política, essa extrema vileza dos que ganham o teto salarial do servidor público, em grandiosidade, política de Estado e ajustes econômicos.
Mas nos deles, aí não, eles tiram da reta, rapidinho. Nos respectivos bolsos, aí não! Ninguém tasca, ninguém rela, ninguém bule, ninguém mexe.
São covardes. Só têm coragem em cima dos fracos, dos desprotegidos, dos desorganizados, dos sem voz e sem representação.
Eles, do Executivo, ignoram que gastam mais do que podem? Eles, do Banco Central, ignoram que apenas favorecem os que auferem renda do capital? Eles, do Tesouro Nacional, ignoram que tomam dinheiro emprestado a juros altos e aplicam no estrangeiro a juros baixos, endividando cada vez mais a Nação, em inverossímil antipatriotismo?
Devem pensar. Para que assegurar poder de compra para quem ganha o mínimo, se um pouco de “idiotenimento” lhes bastará?
Não, não e não.
Até quando, nós cidadãos vamos permitir que os políticos escarneçam, aviltem e estuprem a ingenuidade e a credulidade do brasileiro simples?
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