O AGORA!
Bem, o agora acaba de passar. Passou. Já é memória, apenas memória.
Mas uma segunda frase vem na sucessão do agora da frase anterior.
Então a vida é uma sucessão de agoras.
E o futuro, para lá do agora desta frase que acabo de escrever?
É apenas esperança de que possa se materializar, se concretizar, se atualizar em um próximo agora.
Nessa onda formada de agoras já se passaram sessenta e seis anos e meio.
É agora pra dedéu, gíria antiqüíssima, esclareça-se!
Deu tempo para eu nascer durante a ditadura de Hitler e da ditadura Vargas, vencidos em 1945.
Não as percebi, por óbvio.
Deu tempo de eu estudar o capitalismo versus o comunismo, o da cortina de ferro formada pela URSS União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, democracia versus ditadura.
Deu tempo do Mao Tse Tung tomar o poder na China em 1948, do Fidel Castro em 1959...
Deu tempo do muro de Berlim cair em novembro de 1989, do império soviético implodir em 1991, e de assistir a primavera árabe, ditaduras caindo como dominós, Tunísia, Egito, Iêmen, Líbia, quais as próximas?
Deu tempo de assistir à vitória, o crescimento, a hegemonia e a crise do capitalismo financeiro globalizado no Oeste, a revitalização do capitalismo selvagem no Leste, trabalhadores sem qualquer direito, a criação da moeda Euro, em curso a união fiscal e orçamentária européia, rumo ao Estado Federal Europeu, os Estados Unidos da Europa...
Deu tempo de assistir o aparecimento da televisão em branco e preto, do computador pessoal, do Ipad, do telefone pretão, da Discagem Direta à Distância, DDD, das redes sociais Facebook, Orkut, Twitter, Flickr, Linked In, eu até criei uma página pessoal e um blog, ativos desde 2004...
Deu tempo de criar quatro filhas que já geraram um neto e quatro netas...
Deu tempo de trabalhar quarenta e três anos e de me aposentar...
Deu tempo de crescer sob a Constituição liberal de 1946, atravessar a ditadura militar iniciada em 1964, ler a Constituição de 1967, sofrer o Ato Institucional nº 5de 1968, de lutar pela redemocratização do Brasil, de participar do processo constituinte de 1988 e de observar Collor, Itamar (sem dúvida o melhor), FHC I e II, Lula I e II e agora, de novo a palavrinha agora, torcer que Dilma presidenta combata a corrupção! Combate pra valer? Ou será para Inglês ver?
Tem algum leitor pessimista aí?
Em apenas duas gerações e meia o planeta mostrou forte tendência em prol da democracia, abandonando as ditaduras, assinou em 1948 uma declaração universal dos direitos humanos que vem tentando concretizar a duras penas, começando pela defesa do direito à vida, o direito a ter direitos, reconheceu uma nova regra moral, a de preservar o meio ambiente e promoveu uma revolução tecnológica e digital, parindo a Internet.
E dentro da Internet nasce a semente da destruição do direito de propriedade capitalista, quem diria! São os códigos abertos na web, que não são passíveis de apropriação nem pelos particulares, nem pelos Estados e nem pelas corporações empresariais. A nova classe social? Os hackers. A nova formação social? Talvez o Internetismo, uma espécie de socialismo sem ditadura do proletariado...
E agora? Não sei, mas este é o agora que consigo perceber...
Detalhe: agora as coisas andam muito, mas muito mais depressa do que a gente consegue perceber. E as bolsas sobem e as bolsas descem...!
Que insegurança, que medo, hein? Não, não. Não precisa ter medo de nada, ok?
Mas uma segunda frase vem na sucessão do agora da frase anterior.
Então a vida é uma sucessão de agoras.
E o futuro, para lá do agora desta frase que acabo de escrever?
É apenas esperança de que possa se materializar, se concretizar, se atualizar em um próximo agora.
Nessa onda formada de agoras já se passaram sessenta e seis anos e meio.
É agora pra dedéu, gíria antiqüíssima, esclareça-se!
Deu tempo para eu nascer durante a ditadura de Hitler e da ditadura Vargas, vencidos em 1945.
Não as percebi, por óbvio.
Deu tempo de eu estudar o capitalismo versus o comunismo, o da cortina de ferro formada pela URSS União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, democracia versus ditadura.
Deu tempo do Mao Tse Tung tomar o poder na China em 1948, do Fidel Castro em 1959...
Deu tempo do muro de Berlim cair em novembro de 1989, do império soviético implodir em 1991, e de assistir a primavera árabe, ditaduras caindo como dominós, Tunísia, Egito, Iêmen, Líbia, quais as próximas?
Deu tempo de assistir à vitória, o crescimento, a hegemonia e a crise do capitalismo financeiro globalizado no Oeste, a revitalização do capitalismo selvagem no Leste, trabalhadores sem qualquer direito, a criação da moeda Euro, em curso a união fiscal e orçamentária européia, rumo ao Estado Federal Europeu, os Estados Unidos da Europa...
Deu tempo de assistir o aparecimento da televisão em branco e preto, do computador pessoal, do Ipad, do telefone pretão, da Discagem Direta à Distância, DDD, das redes sociais Facebook, Orkut, Twitter, Flickr, Linked In, eu até criei uma página pessoal e um blog, ativos desde 2004...
Deu tempo de criar quatro filhas que já geraram um neto e quatro netas...
Deu tempo de trabalhar quarenta e três anos e de me aposentar...
Deu tempo de crescer sob a Constituição liberal de 1946, atravessar a ditadura militar iniciada em 1964, ler a Constituição de 1967, sofrer o Ato Institucional nº 5de 1968, de lutar pela redemocratização do Brasil, de participar do processo constituinte de 1988 e de observar Collor, Itamar (sem dúvida o melhor), FHC I e II, Lula I e II e agora, de novo a palavrinha agora, torcer que Dilma presidenta combata a corrupção! Combate pra valer? Ou será para Inglês ver?
Tem algum leitor pessimista aí?
Em apenas duas gerações e meia o planeta mostrou forte tendência em prol da democracia, abandonando as ditaduras, assinou em 1948 uma declaração universal dos direitos humanos que vem tentando concretizar a duras penas, começando pela defesa do direito à vida, o direito a ter direitos, reconheceu uma nova regra moral, a de preservar o meio ambiente e promoveu uma revolução tecnológica e digital, parindo a Internet.
E dentro da Internet nasce a semente da destruição do direito de propriedade capitalista, quem diria! São os códigos abertos na web, que não são passíveis de apropriação nem pelos particulares, nem pelos Estados e nem pelas corporações empresariais. A nova classe social? Os hackers. A nova formação social? Talvez o Internetismo, uma espécie de socialismo sem ditadura do proletariado...
E agora? Não sei, mas este é o agora que consigo perceber...
Detalhe: agora as coisas andam muito, mas muito mais depressa do que a gente consegue perceber. E as bolsas sobem e as bolsas descem...!
Que insegurança, que medo, hein? Não, não. Não precisa ter medo de nada, ok?
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