MULHERES! Dilma Roussef, Presidenta da República. Carmem Lúcia, Presidenta do Tribunal Superior Eleitoral. Eliana Calmon, Corregedora do Conselho Nacional de Justiça. Graça Foster, Presidenta da Petrobrás. Helena Nader, Presidenta da Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência – SBPC. Kátia Abreu, Presidenta da Confederação Nacional da Agricultura. Marina Silva, Líder socioeconômica e política-institucional da Sustentabilidade Planetária. E, claro, a mamãe Esther, as filhas Camila, Lucila, Letícia e Júlia, mais as netas Manoela, Flora, Marina e Estela, a namorada Sílvia Paletta e tantas colegas e amigas queridas em posições de alta responsabilidade, menciono apenas, em nome de todas, a Luciana Rodrigues Silva. Ademais dessas menções, é preciso ter perspectiva histórica. O Brasil vem evoluindo e tantas mulheres comandando já o retrata. Mas é a nossa presidenta que tem me surpreendido, especialmente pela coragem. Primeiro peitando os corruptos, expelindo-os, mesmo à custa de tensão com parlamentares e partidos. E agora, revela muita coragem para peitar o cartel dos bancos, o poder econômico mais poderoso do Brasil. Recorde-se que FHC e Lula serviram-se do cartel e a ele serviram. É certo que o primeiro fortaleceu o sistema através do PROER e o segundo mandou regulamentar o empréstimo consignado, quebrando, para os aposentados, a cartelização dos juros arbitrários, escorchantes, usurários, ilegítimos e imorais. Ilegais também, eu afirmo, ou mais grave ainda, inconstitucionais, já que a Constituição proíbe o aumento arbitrário dos lucros e os bancos os auferem na proporção de um terço do que cobram das vítimas brasileiras. De fato, a institucionalização da imoralidade usurária de deu com o estupro da Constituição Federal em 29 de maio de 2003, violência praticada contra os cidadãos de bem pelo Congresso Nacional eleito com Lula, em fins de 2002. Relembre-se, ainda, em julho de 2002 Lula assinara a ‘Carta ao Povo Brasileiro’. Depois recebeu bastante dinheiro para a sua campanha e cumpriu o acordo que fez com o setor financeiro. Pela Emenda Constitucional nº 40 de 29/05/2003, nos primeiros meses de seu mandato, tudo o que a Constituinte escrevera em 1988 foi revogado. Todos os oito incisos e mais os três parágrafos do art. 192. Foi, sem dúvida, assinatura com firma reconhecida do pragmatismo neoliberal de Lula. O Sistema Financeiro Nacional foi inteiramente desregulamentado, restando inteiramente nas mãos do cartel dos bancos, que passou a contar com um eficientíssimo relações públicas. Todavia, nossa presidenta está disposta a enfrentar o cartel. Precisamos apoiá-la, todos os que não são executivos financeiros ou patrocinados por bancos.

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