MIMO LÁ, CÁ E ALHURES!
Já ia dormir quando me lembrei de deixar registrado aqui no blog o que li a respeito da fala do presidente Barack Obama.
Na verdade quem puxou o assunto foi o Warren Buffet. Para quem não sabe, é um dos americanos bilionários, lídimo representante daqueles 1% estigmatizados pelo “Occupy Wall Street”, nós outros, os 99%.
Foi impressionante, espantoso mesmo. A fala de Buffet e seu conteúdo. Pela coragem da confissão. E num quase arrependimento, pedindo uma punição ao presidente. Pra ele e pro rol dos 1%, seus colegas de riqueza.
Buffet simplesmente disse que ele paga menos impostos que a sua secretária. E mais, que os bilionários foram muito mimados pelos governos. Concluiu pedindo ao presidente que taxe mais fortemente os ricaços. Não é incrível? Eu achei.
Aí o presidente Obama afirmou que os republicanos poderiam chamar de luta de classes, se ele obtivesse do Congresso uma taxação maior sobre os ricos, mas, continuou, a maioria dos americanos chamaria apenas de bom senso. Taxação maior que ainda não aconteceu, diga-se.
Destarte, não que eu já não soubesse dessa quedinha dos governos pelos super ricos, lá na América, aqui e alhures. Sabia. Marx, por exemplo, já dissera que no Estado burguês o governo não passa do comitê executivo da burguesia.
Porém, o que eu não sabia era da surpreendente eficiência governamental em cumprir tão escrupulosamente tal desiderato, a ponto do beneficiado Sr. Buffet ficar incomodado e reclamar publicamente. Como se dissesse, até certo ponto tudo bem, mas mimo, e ainda por cima deste tamanho? Assim não dá, nem eu agüento.
Mas, e aqui debaixo da linha do equador? Basta citar o que eu ouvi hoje na Globo News, do presidente da ABIMAQ, Associação Brasileira da Indústria de Máquinas: o Brasil pagou 580 bilhões de juros apenas no ano passado. Somando o pago pelo Governo, pelas empresas e pelos consumidores.
Ha gente! Não se trata aqui também de um verdadeiro mimo dos brasileiros aos bancos e aos banqueiros?
Na verdade quem puxou o assunto foi o Warren Buffet. Para quem não sabe, é um dos americanos bilionários, lídimo representante daqueles 1% estigmatizados pelo “Occupy Wall Street”, nós outros, os 99%.
Foi impressionante, espantoso mesmo. A fala de Buffet e seu conteúdo. Pela coragem da confissão. E num quase arrependimento, pedindo uma punição ao presidente. Pra ele e pro rol dos 1%, seus colegas de riqueza.
Buffet simplesmente disse que ele paga menos impostos que a sua secretária. E mais, que os bilionários foram muito mimados pelos governos. Concluiu pedindo ao presidente que taxe mais fortemente os ricaços. Não é incrível? Eu achei.
Aí o presidente Obama afirmou que os republicanos poderiam chamar de luta de classes, se ele obtivesse do Congresso uma taxação maior sobre os ricos, mas, continuou, a maioria dos americanos chamaria apenas de bom senso. Taxação maior que ainda não aconteceu, diga-se.
Destarte, não que eu já não soubesse dessa quedinha dos governos pelos super ricos, lá na América, aqui e alhures. Sabia. Marx, por exemplo, já dissera que no Estado burguês o governo não passa do comitê executivo da burguesia.
Porém, o que eu não sabia era da surpreendente eficiência governamental em cumprir tão escrupulosamente tal desiderato, a ponto do beneficiado Sr. Buffet ficar incomodado e reclamar publicamente. Como se dissesse, até certo ponto tudo bem, mas mimo, e ainda por cima deste tamanho? Assim não dá, nem eu agüento.
Mas, e aqui debaixo da linha do equador? Basta citar o que eu ouvi hoje na Globo News, do presidente da ABIMAQ, Associação Brasileira da Indústria de Máquinas: o Brasil pagou 580 bilhões de juros apenas no ano passado. Somando o pago pelo Governo, pelas empresas e pelos consumidores.
Ha gente! Não se trata aqui também de um verdadeiro mimo dos brasileiros aos bancos e aos banqueiros?
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