LIDERANÇA DE PRINCÍPIOS
O líder
precisa de paciência, entusiasmo, motivação própria e capacidade de motivar os
outros a fim de exercer as funções de planejar, coordenar, organizar e
controlar! O exercício destas funções, entretanto, pressupõe uma cosmovisão ou
uma visão de mundo.
As quatro cosmovisões
mais conhecidas são a narrativa judaico-cristã exposta na Bíblia e no Novo
Testamento, a islâmica explicitada no Corão, a marxista resultante da lei do
materialismo histórico e dialético e a científica, resultante das experiências
verificadas mediante demonstração e comprovação.
A moral
natural, por sua vez, indica quatro regras: fazer o bem e evitar o mal, viver
honestamente, não lesar o próximo e dar a cada um aquilo que lhe é devido.
A ética
clássica diz que a felicidade é um estado de espírito que se adquire pela
prática da virtude, um meio termo entre o excesso e a falta. Nesta linha, a
justiça é a virtude mais perfeita, ao lado da prudência, da coragem e da
temperança.
A História
consagra valores, a liberdade, a igualdade, a fraternidade, o direito à vida, o
direito à busca da felicidade, o direito ao meio ambiente saudável e a
democracia como valor universal. É possível estudar a formação histórica dos
direitos humanos e as formações sociais do escravagismo, do feudalismo e do
capitalismo.
É possível
distinguir, ainda, dois sistemas de coordenação das decisões econômicas: o do
planejamento centralizado no Estado e o do sistema de preços formados nos
mercados segundo a lei da oferta e da procura.
Sabe-se que
o poder ora se baseia nas tradições, ora adquire uma feição racional
burocrática, ora se baseia em um líder carismático capaz de manipular os
anseios do povo em benefício dele próprio.
Finalizo com
o princípio da subsidiariedade. O Estado só deve intervir quando os
particulares não souberem realizar, não tiverem interesse ou não possuírem os
recursos necessários à atividade. No mais, a intervenção estatal é paternalismo
que os adultos devem combater.
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