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Mostrando postagens de agosto, 2009

DOZE RAZÕES EXPLICAM PORQUE MARINA SILVA SERÁ PRESIDENTE EM 2010

Partindo do pressuposto de que o povo não é burro e acreditando que entre a mais bela teoria e o bom senso popular, este tende a estar mais próximo da verdade, Marina Silva se elegerá presidente do Brasil em 2010. Um bom exemplo desta sabedoria popular foi a derrota das elites políticas, eclesiásticas e das celebridades no plebiscito que decidiu sobre o direito de o povo comprar armas. Apesar da intensa e maciça campanha que veio dos extratos mais influentes do andar de cima, o “não” à revogação deste direito obteve 64% dos votos contra os 34% dos que votaram pela revogação do direito de o povo comprar armas. É claro que a pretensão arrogante daquelas castas influentes atribuiu a sua própria derrota à má campanha publicitária que teriam feito. Com esta desculpa tentaram confirmar para si próprios, a descrença que têm na capacidade do povo de julgar e decidir o melhor para ele. Entretanto, as pesquisas mostraram que as decisões surgiram de discussões feitas predominantemente em casa, co

MARINA SILVA REENVIA CARTA AO PT PARA O PROF PEIXOTO

Brasília, 19 de agosto de 2009 Caro companheiro Ricardo Berzoini, Tornou-se pública nas últimas semanas, tendo sido objeto de conversa fraterna entre nós, a reflexão política em que me encontro há algum tempo e que passou a exigir de mim definições, diante do convite do Partido Verde para uma construção programática capaz de apresentar ao Brasil um projeto nacional que expresse os conhecimentos, experiências e propostas voltados para um modelo de desenvolvimento em cujo cerne esteja a sustentabilidade ambiental, social e econômica. O que antes era tratado em pequeno círculo de familiares, amigos e companheiros de trajetória política, foi muito ampliado pelo diálogo com lideranças e militantes do Partido dos Trabalhadores, a cujos argumentos e questionamentos me expus com lealdade e atenção. Não foi para mim um processo fácil. Ao contrário, foi intenso, profundamente marcado pela emoção e pela vinda à tona de cada momento significativo de uma trajetória de quase trinta anos, na qual a

PRECISAMOS DE PRIMÁRIAS E DO RECALL

Estava me lembrando do tempo da ditadura dos militares. Os generais-presidentes eram escolhidos por cinco pessoas, salvo engano: os três ministros militares, do Exército, da Aeronáutica e da Marinha, o chefe do Estado Maior das Forças Armadas - EMFA e o chefe do Serviço Nacional de Informações.Os cinco formavam o que eles chamavam de Alto Comando das Forças Armadas. Talvez o general-presidente do turno também fizesse parte deste Alto Comando. Não me lembro bem. Mas eram no mínimo cinco pessoas. E depois, comparando com este tempo da democracia, verifico que no PSDB, apenas cinco pessoas escolhem o candidato: Aécio, Tasso, FHC, Serra e Guerra. Cada um deles tem a sua tropa de militantes, o seu curral eleitoral, o seu apoio mediático, em suma, a sua quota de poder. O resto do partido, bem, não passa de resto... O PMDB e o DEM nem escolher escolhem, apesar da capilaridade social que possuem. Acompanham a escolha alheia, negociando a vice-presidência. Por outro lado, os partidos menores se

TRAVASSOS, JOÃO PAULO E EU

Três calouros do Direito da PUCSP, na cidade de Santos, em julho de 1964, tomavam o café da manhã e conversavam, sentados à mesa de um bar, nas proximidades do canal 5: Luiz Gonzaga da Rosa Travassos, João Paulo Rocha de Assis Moura e eu. Às tantas o João Paulo nos perguntou. Caso o movimento universitário exija, vocês terão coragem de assumir alguma liderança? A pergunta tinha sentido, porque fazíamos parte da equipe de base da JUC, Juventude Universitária Católica e costumávamos analisar a realidade segundo o método Ver, Julgar e Agir, eles dois, já desde os tempos da JEC, Juventude Estudantil Católica. E a época, a história registra, era de espantar quem quisesse participar das transformações sociais, lutar pelas reformas de base, participar da construção de um projeto histórico brasileiro. Ainda que, como nós, de forma clara, transparente, pacífica, pela Ação Católica, ainda ligada aos bispos. Os militares e seus apoiadores civis já tinham resolvido quais as reformas necessárias pa

Senadora Marina Silva responde carta aberta do prof Peixoto

Mensagem original De: contatomarinasilva@uol.com.br Para: mpeixotomg@uol.com.br Assunto: Re: Carta aberta do Prof. Marcos Peixoto do Mackenzie à Senadora Enviada: 11/08/2009 18:23 Caríssimo Professor Marcos Peixoto, Em primeiro lugar, quero expressar a gratidão da Senadora Marina pela sua bela mensagem de apoio, bem como pelas passetas e discussões promovidas desde o seu afastamento do Ministério do Meio Ambiente. Nesse momento, a Senadora Marina está refletindo profundamente antes de responder ao convite que recebeu por parte do Partido Verde (PV) para que se candidate à Presidência da República. Portanto, conforme declarou em entrevistas concedidas ao longo da semana, ela ainda está avaliando a proposta à luz dos desafios que são mais importantes para o Brasil, dentro da perspectiva do que sempre acreditou e defendeu em sua vida. Assim sendo, antes de responder ao convite, a Senadora irá ponderar o quanto for necessário, pois não havia, até então, feito qualquer cálculo ou anál

MARINA SILVA PRECISA DE UMA BOA VICE-PRESIDÊNCIA

Estou hoje, dia 11 de agosto, postando novamente este texto porque ele sumiu do blog. Havia sido postado dia 08 passado. Mas recuperei-o através do cache do google. Então, estou postando novamente. 1) Hoje, dia 08 de agosto, já dou como favas contadas de que Marina Silva será minha candidata a Presidente da República. Desde meu texto de 16 de junho passado, intitulado Marina x Dilma, passando pela carta aberta que lhe dirigi via e-mail e publicação neste blog no dia 03 passado, as notícias do Estadão e da Folha indicam que ela será mesmo candidata pelo Partido Verde. Alvíssaras! 2) Mas ela precisa de uma boa vice-presidência. Qual seria o melhor ou a melhor candidata para compor a chapa presidencial? Em primeiro lugar seria bom elegermos critérios e depois verificar quem os melhor preencheria. 3) Vamos deixar de lado a questão estratégica fundamental, a de tornar o Brasil uma POTÊNCIA AMBIENTAL, a partir do nosso grande diferencial que é a Amazônia, porque a própria MARINA SILVA encar

TROCA E LIBERAL-SOCIALISMO

O segundo pilar da vida em sociedade é a troca. De fato, a troca é inescapável, já que não conseguimos produzir, individualmente, tudo aquilo de que necessitamos. Então, somos levados a trocar bens e serviços e acabamos por nos engajar em produzir, coletivamente, o nosso próprio viver. Em consequencia, a história da civilização aponta para as formações sociais, caracterizadas por um regime de trabalho e um direito que o reflete, regulamentando-o coercitivamente. De sorte que a cada formação social corresponde um modo de produção dos bens e serviços. E ambos se inserem em uma mentalidade cultural que os assegura e os legitima. Daí que as três últimas formações sociais são bem conhecidas: o escravismo, o feudalismo e o capitalismo. No escravismo o trabalho é feito pelo escravo, no feudalismo pelo servo da gleba e no capitalismo pelo trabalho assalariado. Destarte, a luta civilizatória aboliu o direito de um ser humano ter a propriedade de outro, como se coisa fosse e aboliu, também, a se

CARTA ABERTA À SENADORA MARINA SILVA

Prezada Senadora Marina Silva 1 – Considerei gravíssima a sua saída do Ministério do Meio-Ambiente, em 2008. Prejudicial ao País. Como reação, procurei motivar meus alunos da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie e eles realizaram uma “Passeata Ecológica” no segundo sábado de setembro de 2008. Sobre ela, há um documentário disponível em http://www.passeataecologica.blogspot.com/ e no http://www.youtube.com/ . 2 – Postei “MARINA X DILMA” no http://www.blogdoprofessorpeixoto.blogspot.com/ em 16 de junho de 2009, para mostrar que se trata de confronto entre duas visões distintas, conclamando apoio à visão Marina Silva. 3 – Posteriormente, em artigo bem elaborado e com o mesmo sentido do texto “MARINA VERSUS DILMA”, Fernando Henrique Cardoso no jornal “O Estado de São Paulo” de 05 de julho de 2009, à página 02, sob o título de “O pós-Real” mostrou o retrocesso de posturas governamentais neodesenvolvimentistas, do tipo “pau na máquina”. 4 – Por outro lado, li anteo

AUTORIDADE, PODER E DIREITO

Um dos três pilares da vida em sociedade é o da autoridade.De fato, não há agrupamento humano sem que haja uma autoridade constituída, com poder para se fazer obedecido e que se exerça através de regras impostas à força. Mas é possível fazer algumas distinções. Uma delas diz respeito à separação entre autoridade e poder. Auctoritas et potestas. Em decorrência, pode-se falar em autoridade moral, religiosa, científica, política, cultural e especificamente profissional ligada à competência, por exemplo, sem que haja, necessariamente, um poder com que esta autoridade possa se fazer obedecida. Daí que, portanto, o poder fica caracterizado, especificamente, pela capacidade de se fazer obedecido. Outra constatação, ademais, é a de que pode haver poder com autoridade, o que confere ao poder a força da legitimidade e, pode haver ainda, um poder sem autoridade, que se impõe pela força bruta, seja das armas, de uma ideologia, de um partido único, de uma religião, do poder econômico, do poder da m