Fim de uma rotina, das nove ao meio dia, das seis e meia às nove e meia da noite. Fim da convivência diária com professores advogados, juízes, desembargadores, promotores, procuradores de justiça, procuradores municipais, estaduais e da União, fiscais das receitas, delegados de polícia, colegas de outras profissões afins. Fim da contemplação diária do campus universitário do Mackenzie, suas árvores, seus jardins, seus prédios de tijolinho, seus sabiás... quantas vezes não parei a aula e chamei a atenção da classe para a maravilha daqueles cantos, para o encantamento daquela situação, filosofia e sabiá, sabiá e filosofia! Paradisíaca! Fim dos encontros ocasionais com outros professores de outras unidades. Fim do convívio diário com a moçada de dezoito, dezenove e vinte anos. E fim do "direito de petição", da "autoavaliação", da "escala de Scheler" do "iuu parãnhã", da "macroestrutura da constituição", dos "princípios constitucionais